Consignado do INSS pode ter nova margem de saque a partir de 2023

Os aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS poderão ter, a partir de 2023, um novo cartão de benefícios. O cartão funcionará como um cartão de crédito consignado, ou seja, as compras e saques efetuadas com ele serão descontados diretamente da folha de pagamento do segurado.

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Consignado do INSS pode ter nova margem de saque a partir de 2023. (Imagem: FDR)

Aos segurados do órgão previdenciário, o novo cartão oferece auxílio-funeral e seguro de vida no valor mínimo de R$ 2 mil. Esses benefícios são obrigatórios. Outra particularidade do cartão de crédito consignado do INSS é o acesso a descontos em redes de farmácias que forem conveniadas.

A previsão da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é de que em setembro de 2023 os aposentados e pensionistas do INSS já possam contratar o cartão. Ainda segundo informações da Febraban, oferecem o cartão de crédito consignado os bancos BGM, Master, PAN, Santander, Daycoval e Facta.

Em informações concedidas à Folha de S. Paulo, o banco BGM revelou que o cartão não terá anuidade, apenas um valor mínimo mensal da fatura que será descontado da folha de pagamento do segurado. Este valor mínimo corresponde a 5% da renda previdenciária mensal. O saque disponível poderá ser de até 70% do limite do cartão e o prazo para pagamento da fatura será de até 40 dias.

Nova margem do cartão consignado do INSS em 2023

O provável aumento do salário mínimo no próximo ano causa mudanças para as pessoas cadastradas no INSS em diferentes aspectos. Como consequência, podem ser alterados os valores dos seguros, as datas de pagamento e até a margem do cartão de crédito consignado do benefício.

As regras adotadas pelo funcionamento do cartão, como valor mínimo da fatura, são calculadas com base na renda mensal que o segurado recebe do INSS. Sendo assim, se o salário concedido pelo órgão aumentar em 2023, o valor mínimo cobrado pelo cartão de crédito consignado também aumentará, assim como o seu limite de saque.

O salário mínimo em 2022 corresponde a R$ 1.212. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, os reajustes anuais foram feitos de acordo com a taxa da inflação do ano anterior. Luís Inácio Lula da Silva, o presidente eleito para o próximo ano, pretende mudar a política de reajuste do piso.

Lula apresentou em seu plano de governo, e já reforçou a medida após a vitória nas urnas, a volta do aumento real do salário mínimo. Isso significa que o reajuste do piso nacional será feito acima da variação da inflação registrada no ano anterior. O petista também aplicou o aumento real nos seus dois mandatos anteriores como presidente da República.

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Emília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.