O PIX se tornou um dos métodos de pagamento mais popular entre os brasileiros e as transações realizadas através da ferramenta criada pelo Banco Central segue superando os pagamentos efetuados com cartões de crédito e débito.
De acordo com o BC, no segundo trimestre deste ano, foram efetuadas cerca de 5,4 bilhões de transações com o PIX, ante cerca de 4 bilhões de pagamentos com cartões de crédito e 3,8 bilhões com cartões de débito.
Este levantamento, que pela primeira vez revelou informações detalhadas a respeito de pagamentos no ano passado, mostrou que as transações usando o PIX ultrapassaram as efetuadas com cartão de crédito no quarto trimestre e que elas não param de crescer.
Em setembro deste ano, pouco menos de dois meses antes do aniversário de dois anos do PIX, a solução do BC atingiu o patamar de R$1 trilhão transacionado em apenas um mês. A quantidade de pessoas com cadastro no PIX atingiu 127,8 milhões no mês de passado e o de empresas, a 10,5 milhões.
O Banco Central informou também que o PIX foi o grande responsável por um aumento anual de 40% na quantidade de transações realizadas em 2021. Aparelhos celulares se tornaram o principal instrumento para compras, sendo responsável por 60% de todos os pagamentos efetuados no ano passado.
“O crescimento da quantidade total de transações (excluídas aquelas em espécie) observado em 2021, em comparação ao ano anterior, se deu, principalmente, pela adoção acelerada do uso do Pix pela sociedade, como nova alternativa para efetuar seus pagamentos. E, também, pela expansão do mercado de cartões, que manteve crescimento nas modalidades de crédito (34%), débito (18%), e pré-pago (213%)”, disse o Banco Central através de nota ao UOL.
Por fim, o BC destacou que houve um crescimento considerável no uso de cartões pré-pago em 2021, com a participação crescendo de 6% para 13% na comparação com 2020. “Ressalta-se que o cartão pré-pago é um relevante indutor de inclusão financeira que, junto com outros instrumentos de pagamento, vem promovendo acesso à digitalização de pagamentos e a transações de comércio eletrônico. É ofertado, principalmente, por instituições de pagamento (fintechs)”, disse o BC.