Petrobras atinge MAIOR valor de mercado da histórica

Em outubro, a Petrobras e suas ações alcançaram o maior patamar da história da empresa. Na última quinta, 20, as ordinárias também bateram o valor máximo de R$40,19. Desta forma, no dia seguinte, o valor total da Petrobras bateu os R$ 530,16 bilhões, uma vez que as PETR4 seguiram em valorização, subindo 4,52%.

A Petrobras tinha alcançado seu maior valor de mercado no dia 22 de maio de 2008, data em que atingiu R$510 bilhões. “As ações preferenciais já subiram 494% e as ordinárias 552,5% desde o fundo do poço para o preço da companhia e dos ativos, no dia 20 de março de 2020, quando começou a pandemia”, disse ao UOL Einar Rivero, diretor comercial do aplicativo TradeMap, que realizou o levantamento.

No dia, a ação PETR3 fechou em R$ 41,56 e a PETR4 em R$ 37,72, uma alta de 574,7% e de 514,9% respectivamente, desde o dia 18 de março de 2020. A empresa fechou a semana passada avaliada em R$ 520,6 bilhões na Bolsa, um crescimento de cerca de R$ 17 bilhões frente aos R$ 503,4 bilhões no fechamento da última quinta.

O que vem causando esta valorização 

A alta no preço do petróleo no mercado internacional é o que está inflando tanto o valor da Petrobras.

Desde o início da pandemia, em que o preço do petróleo tipo Brent caiu para US$9,12, o preço vem escalando até atingir o patamar máximo este ano, US$133,18 em março, o que representa uma valorização de 1360,31% no período. Em comparação com o preço atual do Brent – US$ 92 o barril – a alta é de 908%.

Empresas de petróleo vem se valorizando pelo mundo 

Se engana quem pensa que somente a Petrobras está se valorizando. A maior empresa do mundo, a americana Exxon Mobil, viu seu valor cair para US$ 133 bilhões ao longo da pandemia do coronavírus e está valendo atualmente US$ 439 bilhões (R$ 1,373 trilhão), patamar próximo de sua máxima histórica, superior a US$ 500 bilhões, que foi alcançada em 2007.

Razão da alta do petróleo 

Diante do consumo crescente e da produção mundial relativamente estacionada, os preços acabam subindo.

No ano passado, foi determinado pela Comissão Europeia que a partir de 2035 não poderão mais ser comercializados carros particulares e caminhonetes novos que emitam dióxido de carbono, o que significa na prática acabar com os motores a gasolina, diesel, gás e híbridos do continente.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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