O Banco Central divulgou novas projeções do mercado para a taxa da inflação deste ano. A nova taxa diminui novamente a projeção anterior. Essa já é a 15ª projeção de queda seguida.
Mesmo ainda estando longe das projeções iniciais, o percentual da inflação para 2022 já parece mais amigável. A nova queda muda o patamar de 5,74% para 5,71%. A mudança pode parecer pequena mas já é relevante por mostrar continuidade na descida.
A meta deste ano para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ainda deve fechar o ano acima do pretendido. Inicialmente, o valor decretado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) era de inflação entre 3% e 5%.
As diversas oscilações no cenário nacional e global econômico conflitaram com a manutenção dessa expectativa. E quem acaba sofrendo o impacto dessa alta é o bolso do brasileiro. O poder de compra de um salário mínimo ocasionou diversos cortes no orçamento mensal da população.
Até agosto, o acumulado da inflação dos últimos 12 meses já somava 8,73%. Mas é importante lembrar que um dos fatores que vem dando respiros par essa taxa é a retomada do comércio. Com mais pessoas trabalhando, a economia tende a sair do sufoco que foi durante a pandemia de Covid- 19.
Projeções e a inflação para 2023
Com relação a outras projeções para o final de 2022 o mercado se manteve mais estável. No mesmo relatório em que informou a projeção de queda da inflação, o mercado também sinalizou outras previsões.
Semanalmente os percentuais são divulgados no Boletim Focus pelo Banco Central. O documento pode ser lido na íntegra e serve como um parâmetro. Com ele é possível estipular a diferença entre previsões para o futuro econômico do país.
Normalmente, os dados informados pelo mercado interno são comparados com as previsões econômicas do próprio Banco Central. E, em algumas situações, as projeções econômicas do mercado externo também são levadas em consideração. Os três não analisam apenas a inflação, mas também outros dados em relação à economia brasileira.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as seguidas projeções de crescimento foram interrompidas pelo mercado interno. A estimativa divulgada no relatório permaneceu em 2,7% , como havia sido divulgado anteriormente.
Também foi divulgada a expectativa de crescimento na inflação para o ano de 2023. Neste caso, os analistas mantiveram o índice em 5%, como havia sido informado na semana passada.