Banco Central tem expectativa POSITIVA para a economia do Brasil

O Banco Central publicou em seu Relatório de Inflação uma estimativa para o crescimento da economia brasileira de 1,7% para 2,7% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). O relatório é publicado a cada três meses.

De acordo com o Banco Central, existem alguns fatores centrais que explicam esta melhora na previsão, como esfriamento da inflação e o aumento no valor pago pelo Auxílio Brasil.

O PIB, no terceiro trimestre deste ano, cresceu 1,2% ante o período anterior, diante da volta das atividades presenciais e um consumo mais elevado das famílias. Está foi a quarta vez seguida que o PIB teve uma melhora.

O BC acredita ainda que no trimestre que vem pode acontecer um novo crescimento, num nível um pouco mais baixo.

O setor industrial cresceu de 1,2% para 2,4% por conta da melhora nos vários setores industriais. Já sobre os serviços, também foi detectada  uma melhora  na estimativa, de 2,1% para 3,4%, devido aos resultados mais satisfatórios nos setores de forma geral.

No entanto, as expectativas do IBGE para a pecuária e agropecuária caíram. Foi apontada uma queda na produção de grãos de cana-de-açúcar. Para o próximo ano, o banco Central estima um crescimento de 1% no PIB.

Inflação melhorando 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação brasileira, teve resultados negativos nos últimos dois meses. Neste momento, a inflação no país está em 8,73%, no acumulado de 12 meses, após passar um bom tempo com patamar de dois dígitos. Está queda na inflação foi puxada especialmente pela energia e pelos combustíveis.

Foram adotadas medidas pelo Governo Federal como desoneração de impostos e a determinação de um teto para o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transportes.

Por conta disso, os valores dos combustíveis foram reduzidos de maneira mais significativa ao longo das últimas semanas, assim como o preço da energia elétrica.

Porém, é preciso destacar que estas medidas do governo valem somente até o fim deste ano e que são elas que vem ajudando a reduzir a inflação, de maneira isolada. Grande parte dos outros setores seguem com patamares altos.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.