MERCADO PAGO tem NOVA forma de investir. Saiba o que muda

A criação de “caixinhas” ou pastas está se tornando a nova moda das fintechs. Elas foram criadas para que os clientes guardem no dinheiro de modo organizado, com rendimento do CDI. Nesta semana, a novidade chegou ao Mercado Pago, que agora permite que os clientes de sua conta digital separem os seus recursos segundo os objetivos de uso para cada situação.

Batizada de “Reservas” a novidade do Mercado Pago apresenta três divisões em categorias: organização, pé de meia e emergências. Todas as opções permitem fixar metas a alcançar e organizar a renda para gastos do mês, por exemplo.

De acordo com o Mercado Pago, os recursos seguem rendendo da mesma maneira que nos depósitos “originais”, e é possível fazer o resgate quando o usuário desejar, em todos os dias da semana. A conta da fintech paga 100% do CDI sobre os valores depositados.

“A gente constrói uma ferramenta para que as pessoas possam, cada vez mais, administrar seu dinheiro“, disse Ignacio Estivariz, diretor do Mercado Pago para pessoas físicas ao Suno.

Demais fintechs e neobancos vem criando suas próprias formas de organização de valores em diferentes “caixas”. Um exemplo é o Nubank, que criou as “Caixinhas”. A demanda de clientes que procuraram por uma solução como esta foi o que motivou a criação da novidade. “Quando você pergunta às pessoas que tipo de ferramentas querem, muitas vezes elas falam da dificuldade de administrar suas finanças”, disse Estivariz.

Além de guardar dinheiro, o diretor do Mercado Pago explicou que os clientes da plataforma também desejam manter a rentabilidade e a flexibilidade para retirar seu dinheiro. Olhando nesta direção, a empresa enxerga mais vantagens do que na poupança, que possui rendimento abaixo do CDI, e ainda do que em aplicações com liquidez a prazo.

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Ignacio ressalta que uma grande parte dos clientes do MP possuem poupança, e que, para muitos deles, a caderneta sempre foi o principal produto financeiro. “Você introduz a conta digital, e ele vai conseguindo ter um produto que rende mais.” Na visão do profissional, a conta é uma porta de entrada, e depois de um certo tempo, os usuários passam a procurar outros produtos financeiros, inclusive de investimento.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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