DÓLAR pode ficar abaixo de R$ 5 após as ELEIÇÕES? Confira projeções

Nesta segunda-feira (2), um dia após o primeiro turno nas eleições 2022, o dólar registrou a maior queda diária desde junho de 2018. Neste mês, os brasileiros vão decidir quem será o presidente pelos próximos quatro anos. A depender do candidato eleito, analistas fazem projeções para a moeda estrangeira.

DÓLAR pode ficar abaixo de R$ 5 após as ELEIÇÕES? Confira projeções
DÓLAR pode ficar abaixo de R$ 5 após as ELEIÇÕES? Confira projeções (Imagem: Montagem/FDR)

No início desta semana, analistas interpretam que o mercado reagiu positivamente aos resultados do primeiro turno das eleições 2022. Isso favoreceu o desempenho do real ante o dólar.

No primeiro turno, Bolsonaro e seus aliados tiveram resultados acima do previsto pelo mercado. Esse movimento de votação aponta para uma manutenção de uma linha liberal no prosseguimento econômico.

Com o novo Congresso, há a expectativa que o governo mantenha a agenda de reformas. Além disso, é esperado que seja mantida uma postura com mais responsabilidade com relação às contas públicas.

Investidores também consideram que o resultado do primeiro turno, com uma diferença menor a favor de Lula — em relação ao indicado por pesquisas eleitorais — pode fazer com que o petista indique nomes para um possível mandato com mais alinhamento ao mercado.

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Projeções para o dólar após as eleições

Ao Estadão, o economista-chefe na Frente Corretora, Fabrizio Velloni, afirma que, caso exista uma perspectiva pró-mercado — com o desfecho das eleições —, o dólar pode ser puxado de seu ponto de resistência de R$ 5,20 para um valor mais próximo dos R$ 5,00.

Na hipótese de vitória de Bolsonaro nas eleições, exista uma maior probabilidade de queda do dólar ante o real, conforme o especialista. Ele explica que o atual presidente tende a acenar mais positivamente para as demandas do mercado em relação a Lula.

Segundo o economista, caso exista uma alta de gastos, haverá um aumento de custos do governo. Isso pode resultar em piora na visão de risco do mercado — pela falta de controle dos gastos. Velloni entende que esse é o grande fator para o mercado.

Ao Money Times, a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, entende que o grande ponto na disputa de segundo turno serão as propostas do candidatos para o controle da política fiscal nos próximos quatro anos.

Confira a cotação do dólar em tempo real:

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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