Economia em 2023: veja os maiores desafios de quem assumir a presidência

No dia 30 de outubro acontece o segundo turno das eleições 2022. Agora, os brasileiros terão que decidir entre dois nomes para ocupar o cargo de presidente da República pelo período de 2023 a 2026. Acontece que independente de quem seja eleito, entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PT), os desafios que o presidente terá que lidar com a economia em 2023 será o mesmo.

Economia em 2023: veja os maiores desafios de quem assumir a presidência
Economia em 2023: veja os maiores desafios de quem assumir a presidência (Imagem: FDR)

Analistas acreditam que a economia em 2023 será um desafio mais complexo do que o qual o país vive hoje. De acordo com os especialistas ouvidos pelo portal Correio Braziliense, nenhum dos dois candidatos ao cargo de presidente do país estão fazendo promessas compatíveis com as contas públicas. Para cumprir o que tem sido prometido, por exemplo, o Auxílio Brasil de R$ 600, será preciso uma manobra financeira bem eficaz.

Lula e Bolsonaro já sinalizaram o desejo em mudar as atuais regras envolvendo o teto de gastos. Hoje é este teto que estabelece o quanto pode ser gasto pelo poder público em praticamente todos os setores. Acontece que esta medida já perdeu seu valor quando o governo Bolsonarista lançou a PEC dos Precatórios para juntar recursos suficientes e pagar o Auxílio Brasil.

Desafios do próximo governo para a economia em 2023

Os especialistas listaram alguns pontos importantes que poderão frear o desenvolvimento da economia em 2023, e por isso merecem atenção do presidente do país. Estamos falando de pontos que envolvem todo o cenário de desenvolvimento do país.

Por exemplo, a taxa básica de juros a Selic que hoje está em 13,75% ao ano, neste valor é difícil que as contas andem. É esta taxa a responsável por definir os valores cobrados sobre empréstimos, financiamentos e a grande parte de transações financeiras.

Outro ponto importante é conseguir colocar no Orçamento 2023 os planos e promessas anunciadas por Bolsonaro e Lula. Já que hoje este orçamento já está apertado, ainda que tenham sidos feitos uma série de cortes. Para os especialistas, a reforma tributária deve ser prioridade para qualquer governo que assuma em 2023, com necessidade de aprovação logo no início do mandato.

O povo brasileiro vai escolher quem assume a presidência do país no dia 30 de outubro, em um segundo turno que será marcado pela polarização. São dois extremos de governos, diferentes em muitos aspectos, mas que terão que encarar os mesmos desafios independente de quem saia como vencedor.

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]