Uma nova pesquisa sobre as eleições 2022, dessa vez feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou o que os brasileiros enxergam como prioridade para os próximos quatro anos. A divulgação foi feita na última quinta-feira (22), e mostrou que pelo menos 44% dos entrevistados concordam que a geração de emprego deve receber máxima prioridade.
Ao questionar os eleitores sobre quais as prioridades a partir de 2023, a CNI mostra o que os brasileiros estão buscando nas eleições 2022. Além do interesse pelo aumento de vagas de emprego, logo em seguida foram registradas preferências como: redução da desigualdade social (26%) pobreza vêm na sequência (26%), combate à inflação (24%), controle dos gastos públicos (14%) e redução da taxa de juros (13%).
Para que o aumento de vagas de emprego fosse possível, a CNI deu algumas opções para que os entrevistados escolhessem a sua preferida. A maioria, 39%, acredita que a redução dos impostos sobre a folha de pagamento é a melhor opção. Em seguida, 38% diz que fortalecer programas de capacitação profissional é o ideal.
Com 33% a liberação de crédito para empresas investirem e/ou expandirem a capacidade produtiva foi a terceira opção mais votada. E por último, 22% dos entrevistados acreditam que aperfeiçoar a legislação trabalhista pode ajudar na criação de empregos.
Existem pouco mais de 10 milhões de pessoas desempregadas no país, segundo a mais recente pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais para “dar conta” da demanda de serviço.
Prioridade dos eleitores nas eleições 2022
A pesquisa ainda mostrou que para os eleitores, algumas propostas apresentadas pelos candidatos às eleições 2022 vão chamar mais atenção. Para os 2.030 brasileiros ouvidos pela CNI, a prioridade dos políticos deve ser no investimento em: saúde (43%), educação (34%) e geração de empregos (21%).
Sobre a forma como a população vive hoje, metade dos entrevistados 49% avalia a situação atual da economia brasileira como ruim ou péssima, e 15% considera ótima ou boa. No entanto, 59% estão esperançosos e acreditam que dias melhores poderão ser vistos muito em breve, e outros 17% consideram que haverá piora no futuro.
“O Brasil precisa avançar ainda mais para voltar a crescer de forma sustentada, elevar a renda média da população e colocar-se entre os países mais desenvolvidos. Melhorar a qualidade da educação formal e ampliar a oferta do ensino profissional (…)”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.