GOLPES online disfarçados de JOGOS crescem este ano

Recentemente, os gamers foram um dos grandes alvos de cibercriminosos. No primeiro semestre, o número de golpes online disfarçados de jogos cresceu 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números fazem parte de levantamento realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky.

Para aplicar os golpes contra gamers, os cibercriminosos aproveitaram jogos populares para instalar programas maliciosos que coletam informações sigilosas. Nos últimos 12 meses, foram registradas mais de 380 mil vítimas desses golpes.

Ao todo, foram encontrados quase 92 mil arquivos maliciosos que imitavam 28 games, que podem rastrear informações digitadas no teclado e realizar capturas de tela. Os arquivos ainda podem coletar informações de login de contas de jogos, roubar dados de pagamentos, entre outras práticas.

O relatório ainda identificou 3,7 mil arquivos que distribuíam softwares nocivos, que eram disfarçados de grandes lançamentos ou games populares — como Minecraft, FIFA, Roblox, Resident Evil, Halo e Elden Ring.

Os golpistas propagam o malware RedLine por meio desses jogos. O programa RedLine coleta informações sigilosas do dispositivo da pessoa.

Os especialistas da empresa de cibersegurança ainda encontraram um novo tipo de “infecção” que afeta os gamers. Neste golpe, há sites que imitam a interface de lojas de games, como PUBG, CS:GO e Warface. Os criminosos oferecem itens — como armas — para jogos gratuitamente.

No entanto, para receber o suposto presente, os gamers devem dar informações de login de suas contas em redes sociais. Após tomar posse das contas, os golpistas, possivelmente, buscam dados de cartões em mensagens pessoais ou solicitam dinheiro aos amigos da vítima.

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Dicas para se proteger contra golpes online

Para que os gamers não sejam enganados em tentativas de golpes que envolvem jogos, a Kaspersky recomenda:

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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