Bancos estão muito PREOCUPADOS com o futuro dos fraudes e golpes

O PIX provocou uma verdadeira transformação na forma como as pessoas lidavam com transações financeiras. A partir dele, ficou muito mais fácil e rápido fazer uma transferência para um amigo ou empresa, pagar contas, entre outras coisas. No entanto, esta facilidade também trouxe riscos diante das inúmeras fraudes e golpes. 

De acordo com estimativas dos próprios bancos, até o fim deste ano, é possível que seja registrado um prejuízo de cerca de R$2,5 bilhões, sendo que, deste total, R$ 1,8 bilhão (70% do total) tem relação com o PIX. Uma pesquisa recente mostrou que, de janeiro a junho deste ano, as fraudes já somavam R$ 1,7 bilhão, das quais R$ 900 milhões foram PIX.

Fora isso, um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, revela que o PIX (70%) é tão utilizado quanto o dinheiro em espécie (71%) e está à frente dos cartões de débito (66%) e crédito (57%).

Ao passo que a tecnologia vai avançando, os sistemas de segurança dos bancos também se aprimoram. Além disso, promovem campanhas de alerta aos seus clientes com orientações e explicações claras sobre golpes.

Entretanto, a chamada “Engenharia Social”, que se trata da manipulação psicológica de alguém para que forneça informações pessoais e confidenciais, tem crescido abundantemente. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a alta foi de 165% desse golpe desde o início da pandemia. Neste ano, 1 em cada 3 pessoas sofreram, ao menos, uma tentativa deste tipo.

Existe a Engenharia Social e inúmeros outros tipos de fraudes: boleto falso, clonagem (ou sequestro) de WhatsApp, páginas e arquivos falsos para roubar dados (phishing), golpe do falso advogado, falsas centrais de atendimentos, golpe do motoboy etc.

É inegável e extremamente necessário que o usuário esteja sempre alerta e atualizado para manter seus dados e bens protegidos, além de saber o que fazer e a quem recorrer caso seja ludibriado, afinal, ninguém está livre de ser prejudicado neste quesito.

Felizmente, o sistema judiciário, cada dia mais moderno e atualizado, e menos arcaico e moroso, consegue ponderar todos os fatos e concluir que os bancos não podem arcar com os atos de outrem, por tanto, consideram a existência de duas vítimas: o cliente e o seu banco.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.