Listamos os principais motivos para o INSS NEGAR sua aposentadoria. Veja como se prevenir

Depois de anos e anos contribuindo com parte do salário para o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), tudo o que o trabalhador brasileiro quer é ter direito a sua devida aposentadoria. Porém, a falta de planejamento e inadimplências surpresa podem colocar esse sonho em risco.

O processo pode ser bem simples de resolver, e até mesmo um pouco de planejamento pode ser o necessário para evitar esse problema no futuro. Mas confira algumas dicas de como chegar com tranquilidade ao resultado positivo em seu pedido de aposentadoria junto ao INSS. 

Não são raros os casos em que o INSS nega o pedido de aposentadoria do trabalhador, e é preciso entender como reverter essa situação e ter acesso ao benefício, seja ele por tempo de trabalho, contribuição ou casos mais específicos. 

A negativa pode vir por motivos de irregularidade, tempo de serviço mal calculado ou mesmo por algum trâmite mais simples que não foi bem observado e acabou gerando problemas impeditivos na liberação do valor da aposentadoria. Por isso, fique atento às principais causas desse impeditivo e como evitá-las. 

Principais motivos para ter a aposentadoria negada pelo INSS

É importante estar atento até aos detalhes mais básicos para garantir o deferimento do pedido. Informações incorretas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) podem gerar questões impeditivas de aposentadoria. 

Como no Cadastro são recolhidas informações como vínculos empregatícios, remunerações recebidas e datas referentes à um emprego, ele serve como base para o cálculo de quanto deveria ser a contribuição feita ao INSS, e em caso de discrepâncias com o montante efetuado pelo contribuinte, isso cria uma pendência a ser resolvida. 

Algumas outras questões com os documentos apresentados também podem ser motivo o suficiente para receber uma negação de seu pedido. Evite rasuras e verifique o bom estado dos documentos. Então, muita atenção quando entregar o extrato analítico do FGTS, os carnês de contribuição feitas ao INSS, a carteira de trabalho e o extrato do CNIS.   

 Em casos mais comuns a aposentadoria é negada por não constar no INSS a quantidade correta de recolhimento das contribuições, a carência necessária para que o trabalhador possa dar entrada no pedido de pagamento de seu benefício. 

Se existir a ausência de alguma contribuição, isso interfere diretamente no tempo mínimo pelo qual o segurado precisa estar nas regras do INSS, o que gera um impeditivo na solicitação. 

Como verificar as contribuições ao INSS

Para evitar o problema de não saber quantas contribuições já foram realizadas, é possível emitir de forma gratuita o seu extrato do INSS e pagar as taxas que estiverem em atraso. O processo é simples e pode ser realizado de forma virtual pelo site ou aplicativo Meu INSS. 

Basta fazer um cadastro informando dados como: CPF, e-mail, endereço, filiação, Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) e a senha. Além disso, será necessário responder algumas perguntas pessoais, implementadas como forma de segurança para o contribuinte não ter seus dados utilizados de maneira indevida. 

Após a realização deste cadastro, será possível ter acesso a um documento onde estão todos os recolhimentos feitos pelo trabalhador ou pela empresa. Neste passo poderá ser verificado se algum recolhimento não foi recebido pelo INSS. 

Caso exista algum problema em visualizar uma determinada contribuição, é possível abrir um processo administrativo em uma agência do INSS para verificar o que poder ter acontecido no caso em questão. Se o problema não for resolvido, o trabalhador ainda tem a possibilidade de entrar com uma ação judicial pedindo a retificação, mas é necessário mostrar os carnês pagos.  

Como prevenir problemas com a aposentadoria

Estar atento às próprias contribuições é um dos métodos mais efetivos para ter sua aposentadoria aceita com sucesso. Mas, para quem tem dificuldades em manter-se a par dos extratos e quer ter mais praticidade na hora de requerer seus direitos, é possível fazer uso de um planejamento previdenciário.

Com o auxílio de especialista, que pode ser um advogado ou contador, é possível analisar as informações únicas de cada contribuinte e criar uma estratégia que escolhe o momento certo para pedir o benefício, baseado na singularidade de cada processo e corrigindo os erros no processo antes que ele seja enviado ao INSS.

Esse tipo de medida cautelosa pode resultar em um processo mais simples e com maiores chances de um resultado positivo, além de um aumento no valor do benefício dependendo do caso em questão.