No próximo mês, o país decidirá quem será o presidente pelos próximos quatro anos. Atualmente, Lula e Bolsonaro vêm liderando as pesquisas de intenções de voto. Em meio a estas possibilidades, o mercado tem analisando quais ações devem ser impactadas a depender do vencedor.
Geralmente, períodos eleitorais causam bastante oscilação no mercado de ações. Isso acontece em meio às expectativas sobre quem será o novo presidente da República. Para saber os possíveis impactos nos ativos, analistas observam os planos dos candidatos.
Lula e Bolsonaro possuem visões distintas em alguns pontos — o que pode causar reflexos nas ações de empresas listadas na bolsa de valores. Por exemplo, o atual presidente tem uma interpretação mais favorável às privatizações. Já o petista demonstra contrariedade.
Quais ações sobem e descem em cada cenário presidencial
Em evento promovido recentemente pela TAG Investimentos, segundo apurado pelo InfoMoney, o sócio-fundador da Solana Capital, Claudio Delbrueck, prevê que o panorama pós-eleição deva ser um gatilho favorável para a bolsa de valores. Isso independentemente do vencedor das Eleições 2022.
Apesar disso, o especialista vê diferença nas dinâmicas — mesmo reconhecendo que o potencial de elevação dependerá bastante do mercado externo.
Caso Bolsonaro seja eleito, Delbrueck espera uma continuidade da atual política. Neste caso, as ações de estatais e bancos seriam favorecidas.
No caso de Lula, o especialista cita que o governo do PT tem como base o Estado como indutor do crescimento. Ao considerar este programa do partido, o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES seriam mais usados para a oferta de crédito.
Diante disso, o executivo entende que isso tende a ser, em muitos casos, uma disputa desleal com os bancos privados. Ou seja, para as ações de bancos, aeleição de Lula seria menos positiva em relação a um novo governo de Bolsonaro.
Por outro lado, se houver uma reeleição de Bolsonaro, as ações de companhias voltadas à média e baixa renda não devem ser tão beneficiadas. Já no caso de mandato do petista, estas empresas poderiam ser beneficiadas.
O gestor cita que o governo Lula deve favorecer a baixa renda. Neste sentido, podem ser mais beneficiadas as ações de educação, incorporadoras e consumo como um todo. Isso em detrimento a bancos e estatais.
Mesmo que comente cenários distintos de favorecidos — a depender do futuro presidente —, o especialista segue observando a bolsa de valores para cima futuramente.
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