CESTA BÁSICA mais barata! Alimentos sofrem REDUÇÃO nessas 16 capitais

Levantamento feito pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, de autoria do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que a cesta básica está mais barata.

CESTA BÁSICA mais barata! Alimentos sofrem REDUÇÃO nessas 16 capitais
CESTA BÁSICA mais barata! Alimentos sofrem REDUÇÃO nessas 16 capitais. (Imagem: FDR)

A redução no preço dos alimentos foi identificada em 16 capitais diferentes, com exceção de Belém, único lugar onde o preço da cesta básica teve uma alta de apenas 0,27%.

A queda mais expressiva no valor da cesta básica foi na capital pernambucana de Recife em -3%. Na sequência veio Fortaleza com -2,26%; Belo Horizonte com -2,13% e Brasília com -2,08%

No mês passado, a cesta básica mais cara do país era a de São Paulo (SP). Na circunstância, o preço médio dos alimentos básicos chegou a R$ 749,78. O encarecimento também foi observado nas cestas comercializadas em Porto Alegre (POA) a R$ 748,06. Em seguida, vieram Florianópolis com 746,21 e Rio de Janeiro (RJ) com R$ 717,82

Apesar da queda expressiva no valor da cesta básica de Recife na comparação mensal, a cesta mais barata em agosto foi a de Aracaju, vendida pela média de preço de R$ 539,57.

Já se tratando da comparação anual entre agosto de 2021 e agosto de 2022, a alta foi observada em todas as capitais brasileiras, sem exceções. Inclusive, a maior variação foi em Recife em 21,71% e a menor em Porto Alegre em 12,55%

Influência da cesta básica no salário mínimo

Com base na cesta básica mais cara do país, a de São Paulo, o Dieese realizou um cálculo para identificar qual seria o salário mínimo ideal. Foi considerado o valor necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O resultado foi o de R$ 6.298,91 como salário mínimo ideal para o mês de agosto. A quantia é 5,2 vezes superior ao do salário mínimo vigente atualmente no país, de R$ 1.212.

O salário mínimo deixou de ser suficiente para comprar uma cesta básica, mostrando como a inflação tem corroído o poder de compra de grande parte da população. 

Em janeiro, o salário mínimo teve um reajuste de mais de 10%, aumento já totalmente corroído pela inflação acumulada ao longo deste ano. Em dezembro de 2021, o conjunto de itens básicos custava R$ 1.088, R$ 12 a menos que o piso salarial então vigente, de R$ 1.100.

Com o reajuste de 10,2%, o mínimo aumentou para R$ 1.212 desde janeiro, o que fez o valor ficar R$ 112,02 superior ao da cesta básica da Fundação Procon-SP, reunindo itens de alimentação, limpeza e higiene pessoal. O levantamento é feito em convênio com o Dieese.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.