Desde 2021, os brasileiros vêm sofrendo com os aumentos na conta de luz. Esse cenário é resultado da pior estiagem que o Brasil enfrentou. Somado a isso, tem a crise econômica gerada pela pandemia dê COVID-19, que chegou no Brasil no mês de março de 2020.
Os brasileiros estão enfrentando dificuldade em até comprar itens básicos para a alimentação. Mesmo assim, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou o reajuste tarifário de 8 distribuidoras de energia. Dessa maneira, a conta de luz de muitos brasileiros saíra mais cara a partir do próximo mês.
A liberação foi anunciada na última terça-feira (23). Assim, sete distribuidoras irão realizar aumentos em suas tarifas. A única exceção será a Forcel, do Paraná, cuja revisão na tarifa será negativa. Os reajustes permitidos já foram divulgadas, veja abaixo as porcentagens:
ELEKTRO REDES (MS/SP)
- Consumidor residencial: 10,76%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 23,72%
DECELT (SC)
- Consumidor residencial: 7,49%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 8,22%.
EFLUL (SC)
- Consumidor residencial: 8,32%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 31,94%
EFLJC (SC)
- Consumidor residencial: 6,95%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 0,69%.
FORCEL (PR)
- Consumidor residencial: -0,27%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): -12,04%.
EQUATORIAL (MA)
- Consumidor residencial: 1,37%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 3,68%.
COOPERALIANÇA (SC)
- Consumidor residencial: 7,38%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 3,46%.
EPB (PB)
- Consumidor residencial: 0,46%;
- Consumidor de alta tensão (indústrias): 3,49%.
Como conseguir desconto na conta de luz?
Pessoas que se enquadram na situação de vulnerabilidade socioeconômica podem solicitar a entrada no programa social do Governo Federal, conhecido como Tarifa Social. Para ter direito é preciso atender aos seguintes critérios:
- Ser deficiente e beneficiário do BPC (Benefício de Prestação Continuada); ou
- Ser idosos com 65 anos ou mais;
- Compor família inscrita no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal);
- Ter renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a meio salário mínimo; ou
- Ter renda bruta mensal de até três salários mínimos, tendo um membro da família portador de doença ou com deficiência grave precisando de uso permanente de aparelhos elétricos para tratamento.
Descontos da Tarifa Social depende do consumo
- Até 30 kWh/mês: 65% de desconto;
- De 31 kWh/mês até 100 kWh/mês: 40% de desconto;
- De 101 kWh/mês até 220 kWh/mês: 10% de desconto;
- Quilombolas que consumirem até 50 kWh/mês: 100% de desconto;
- A partir de 221 kWh/mês: não há desconto.
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