A pandemia de coronavírus provocou diversas mudanças na vida das pessoas. Este período, marcado pelos períodos de isolamento social, acelerou a digitalização do dinheiro. Nos tempos recentes, houve o surgimento de novas tecnologias.
Desde a década passada, o país vem passando por uma fase de digitalização do dinheiro. Contudo, a pandemia de coronavírus fez com que os meios eletrônicos tivessem uma expansão maior.
O surgimento do sistema Pix também coincidiu com o período de isolamento. Em novembro de 2020, o Banco Central lançou esta nova forma de efetuar operações bancárias e pagamentos. Desde então, milhões de brasileiros já usam esta modalidade no dia a dia.
Segundo dados do Banco Central, apurados pelo Valor, o Pix foi o tipo de transação mais realizado pelos brasileiros no primeiro trimestre deste ano. No período, foram realizadas 4 bilhões de transações com o sistema de pagamentos instantâneos.
Em segundo lugar, aparece cartão de crédito. Entre janeiro e março deste ano, os consumidores realizaram 3,7 bilhões de operações com esta modalidade. O cartão de débito foi o terceiro tipo de transação mais usado, chegando a 3,5 bilhões de transações.
No caso do Pix, os brasileiros passaram a contar com diversas vantagens — de forma a acelerar o uso do dinheiro. O novo sistema de pagamentos permite que as transações sejam concluídas em poucos segundos, simplesmente com a utilização de um aparelho celular.
Outro ponto favorável ao Pix é a gratuidade para as pessoas físicas pagadoras. Ainda vale destacar que o sistema pode ser usado 24 horas por dia, sete dias por semana — inclusive feriados.
Auxílio emergencial também contribuiu para digitalização do dinheiro
Como forma de atenuar os impactos causados pela pandemia, o governo federal lançou o auxílio emergencial. Para que os milhões de beneficiários recebessem os valores mensais, era necessária a abertura de uma conta bancária.
Para a movimentação do dinheiro, estes brasileiros também deveriam baixar aplicativos bancários. Em meio a isso, mais brasileiros passaram a integrar a digitalização financeira.
Em meio a essa maior democratização do acesso a smartphones, muitas pessoas também passaram a ter acesso a outros meios de consumo — como o e-commerce, serviços por assinatura e aplicativos de delivery.