Brasileiros passam a PAGAR 9% a MENOS no PREÇO DOS ALIMENTOS

O preço dos alimentos caiu, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), registrando queda nas commodities alimentares em julho se comparado ao mês anterior.

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Brasileiros passam a PAGAR 9% a MENOS no PREÇO DOS ALIMENTOS . (Imagem: Montagem/FDR)

De acordo com o levantamento produzido pelo órgão, em julho a média dos preços dos alimentos era de 154,3 pontos, enquanto no mês passado era de 140,9 pontos. Uma queda total de 13,4 pontos no indicador.

Os dados, ainda são altos se comparados ao mesmo período do ano passado, Segundo a FAO, o índice é 13,1% superior ao registrado em julho de 2021. O economista chefe da FAO, Máximo Torero, não explicou os motivos para queda, mas indicou que era muito bem-vinda.

“O declínio nos preços das commodities alimentares frente a níveis muito altos é bem-vindo, no entanto, muitas incertezas permanecem”, afirmou Máximo. Óleos vegetais, carnes, laticínios, cereais e açúcar se destacaram no levantamento. O trigo, por exemplo, caiu 14,5%, enquanto o milho apresentou redução de 10,7%.

Embora tenham havido quedas significativas nos valores, as incertezas no cenário econômico internacional podem voltar a encarecer os alimentos nos próximos meses, de acordo com especialistas.

Incerteza do preço dos alimentos em um cenário de guerra

O índice das Nações Unidas de custos mundiais de alimentos caiu quase 9% em julho, indo para seu menor nível desde janeiro, antes do bloqueio da Rússia aos portos da Ucrânia — um grande exportador de alimentos — elevar os custos dos alimentos, batendo recordes.

O índice da ONU caiu pelo quarto mês, oferecendo algum alívio aos consumidores que enfrentam uma crise de custo de vida cada vez mais profunda, que abrange desde energia até transporte. Ainda assim, os preços continuam elevados, pressionando as famílias enquanto a fome global piora.

Os acontecimentos na guerra da Ucrânia, como o possível bloqueio do escoamento de seus produtos agrícolas e fertilizantes podem afetar diretamente a futura distribuição de produtos pelo globo, fato que vem deixando especialistas preocupados com a criação de um cenário ruim por conta do desabastecimento.

Uma perspectiva econômica global sombria, a volatilidade da moeda e os altos preços dos fertilizantes, que por sua vez podem afetar a produção futura e os meios de subsistência dos agricultores que representam sérias pressões para a segurança alimentar global.

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