MULHERES ocupam cada vez mais os cargos de LIDERANÇA

Empresas têm se mostrado preocupadas em aumentar o número de mulheres em cargos de liderança e cada vez mais programas com esse foco são criados; público LGBTQIAP+ também é atendido. Por outro lado, as profissionais ainda enfrentam desafios na vida profissional.

MULHERES ocupam cada vez mais os cargos de LIDERANÇA
MULHERES ocupam cada vez mais os cargos de LIDERANÇA (Imagem: FDR)

Criado em 2019, o Censo Inclusão & Diversidade da Locaweb Company, empresa especializada em soluções digitais que impulsionam negócios no Brasil, atua como um recenseamento demográfico dentro da companhia. Nele, 49,9% dos colaboradores preenchem questões como idade, gênero, raça, orientação sexual, entre outras, se estiverem à vontade.

E é dessa forma que o ecossistema consegue mapear se as suas 20 unidades de negócios estão oferecendo oportunidades iguais dentro do quadro de funcionários, principalmente nos cargos de liderança.

Mulheres em cargos de liderança na Locaweb

A edição do Censo I&D 2022 indica que a empresa, além de ser formada majoritariamente por jovens da geração Y, ou seja, os nascidos entre os anos de 1985 e 1999, os chamados ‘’millenials’’, vem aumentando o número de mulheres em cargos de liderança. Eram 19% em 2021 e agora são 36%, um aumento de 17 pontos percentuais em relação ao último ano.

349 profissionais da companhia se identificam como LGBTQIAP+, um acréscimo de 5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Desses, 74 ocupam cargos de liderança dentro da empresa.

Mulheres na liderança

Esse ano tem sido marcado por inúmeras ações com foco em aumentar a ocupação feminina em cargos de liderança.

Inclusive, a consultoria de Recursos Humanos ManpowerGroup fez uma pesquisa em 40 países sobre o tema.

A conclusão é de que 47% das empresas estabeleceu a meta de aumentar o número de mulheres em altos cargos no ano de 202; outras 35% estabeleceram essa meta para até 2023.

No Brasil, 37% das empresas têm programas internos de desenvolvimento feminino, segundo o levantamento.

No entanto, o número de mulheres negras que integram o mercado de trabalho caiu em relação ao período pré-pandemia.

Além disso, elas ainda recebem menos e atuam em condições de trabalho inferior às demais.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

 

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.