Os itens alimentícios e de higiene que compõem a cesta básica subiram em pelo menos 2,07% em junho deste ano em São Paulo (SP). De acordo com dados obtidos entre o Procon e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o conjunto de produtos pesquisados chegou a R$ 1.251,44 no último mês.
Em São Paulo, o acumulado de doze meses contou com crescimento de 18,05% nos itens que compõem a cesta básica. Quando feita a comparação com dezembro de 2021, o aumento foi de 15,02%. De acordo com a pesquisa divulgada nessa quarta-feira (13), pelos menos três segmentos ficaram mais caros.
Foram o de alimentação com 1,87%, limpeza com 2,28% e a higiene pessoal que cresceu 5,30%. O Procon-SP destacou o aumento de valor referente a margarina, este produto subiu 10,95%. Uma das explicações são aumento da demanda mundial de soja e a variação do dólar.
Muito falado nos últimos dias, o leite também foi mencionado pela pesquisa. O aumento foi de 9,90%, enquanto isso a farinha de mandioca também subiu e contou com reajuste de 10,11%.
No geral, dos 39 produtos pesquisados pelo órgão no mês de junho, 28 apresentaram alta, 10 diminuíram de preço e 1 permaneceu estável.
Cesta básica em outras regiões
A cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso, também ganhou destaque quando pesquisado o valor da cesta básica. De acordo com dados do Instituto de Pesquisas e Análise da Fecomércio, os produtos pesquisados passaram de R$ 698,71 na primeira semana de julho para R$ 704,13 na segunda semana.
Embora o crescimento de preços da última semana tenha chamado atenção, o valor acima de R$ 700 não era batido deste a terceira semana de junho. De novo ele, o leite foi o produto de maior variação. A pesquisa mostrou alta de 7,03% na primeira semana de julho.
Este aumento também pode ser considerado como influente para o crescimento de valor cobrado na manteiga, já que o leite é o seu insumo principal. A manteiga apresentou variação de 5,99% nos supermercados.
Por fim, outro item que ganhou destaque nos supermercados cuiabanos foi a banana. Na região, a alta semana foi de 3,40%, sendo a segunda semana consecutiva que o produto apresenta aumento de valor.