O CadÚnico é a plataforma do governo que reúne informações da população de baixa renda para realizar seu encaminhamento a programas sociais do governo. A inscrição do cidadão é realizada por meio de entrevista, cujo atendimento do Cadastro Único pode ser agendado pela internet.
Nas últimas semanas, com a possibilidade do aumento dos valores das parcelas do Auxílio Brasil e Vale Gás, além da criação de benefícios provisórios como os auxílios para taxistas e caminhoneiros, se mostrou crescente a procura pelo cadastro que permite a entrada nos benefícios mediante o cumprimento dos requisitos de cada.
Agendamento do atendimento no Cadastro Único pode ser feito pela internet
Antes de tudo, é importante destacar que apesar do agendamento poder ser feito pela internet, a entrevista para o cadastramento é presencial. Ou seja, não tem como fazer o Cadastro Único online, mas apenas o agendamento do seu atendimento.
Para realizar o agendamento, o cidadão deve ir ao site que sua região disponibiliza para marcar o atendimento no CRAS ou no CREAS para a entrevista do CadÚnico. A busca deve ser feita no site da Prefeitura para encontrar o link do sistema.
O Cadastro Único é feito por meio de entrevista com o representante familiar que deve ser preferencialmente mulher, maior de 16 anos e capaz de repassar informações referentes ao seu grupo familiar.
A inscrição na plataforma do CadÚnico é a única forma das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza conseguirem acesso a muitos dos programas oferecidos pelo governo. É válido ressaltar de início aos interessados, que a inclusão prévia na plataforma é condição para participar dos programas. Entretanto, não garante a entrada nos benefícios que possuem requisitos distintos. Após a inscrição, os titulares das famílias podem ainda enfrentar filas de espera.
A Plataforma do CadÚnico é destinada a perfis que podem vir a ser beneficiados pelos programas sociais do governo. Desse modo, podem realizar a inscrição:
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
- Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos;
- Famílias que possuem renda acima destes valores, desde que sejam público alvo de programas, benefícios e serviços específicos;
- Pessoas que moram sozinhas, as chamadas famílias unipessoais;
- Pessoas que vivem em situação de rua, sendo elas sozinhas ou com a família. Nesse caso, é preciso procurar algum posto de atendimento da assistência social e perguntar como fazer para entrar no CadÚnico.
Após realizar o agendamento, o representante familiar deve ir na data marcada até o posto de atendimento ou Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para o qual agendou a entrevista.
Como funciona o atendimento no Cadastro Único
Para o atendimento, é necessário que o representante familiar tenha em mãos o seu CPF ou Título de Eleitor, além de um documento de cada pessoa da família, podendo ser:
- Certidão de Nascimento; ou
- Certidão de Casamento; ou
- CPF; ou
- Carteira de Identidade – RG; ou
- Carteira de Trabalho; ou
- Título de Eleitor; ou
- Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) – somente se a pessoa for indígena.
Para os responsáveis familiares indígenas ou quilombolas não é necessário apresentar o CPF ou Título de Eleitor caso não possuam. No entanto deve ser apresentado outro documento de identificação dentre os citados.
No atendimento, o titular da família será entrevistado por um funcionário do CRAS ou posto. Durante a conversa será preciso informar dados relacionados ao seu núcleo familiar para avaliação da possibilidade de entrada no CadÚnico.
Em caso de aprovação, após realizada a inserção dos dados da família no Sistema de Cadastro Único, o sistema realizará checagens. Estas devem verificar se algum dos familiares já possuem um Número de Identificação Social (NIS). Se não houver registro, será atribuído um número ao titular da família. O procedimento pode demorar até 48 horas, tendo como objetivo garantir que cada pessoa cadastrada é única.
Apesar da entrada no Cadastro Único, o cidadão mesmo apto ao programas sociais podem ainda esperar semanas até que entrem nos benefícios ou filas de espera. Isso porque os municípios repassam as informações ao governo federal periodicamente.