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Nesta quinta-feira (9) durante a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, foi feito um apelo. Aos representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), e outros participantes, Jair pediu pela redução no valor dos alimentos da cesta básica.
Em seu pedido, Bolsonaro sugere que o lucro das empresas sobre o valor dos alimentos seja menor. Justificando que essa seria uma forma de “dar uma satisfação a uma parte considerável da população, em especial os mais humildes“, afirmou.
O presidente continuou seu pedido dizendo que entende que a margem de lucro já foi diminuída pelas empresas de supermercados. Mas, faz um apelo para que a quantia seja ainda menor para os produtos que constroem a cesta básica.
Por fim, ao fazer seu pedido, Bolsonaro disse que se for atendido ele agradece muito, e se não for, entende que “realmente não foi possível [receber a ajuda]”.
Ainda no mesmo evento, o presidente listou tudo o que seu governo tem feito para tentar baixar os altos índices da inflação, e chegou a mencionar as ações tomadas a respeito dos combustíveis.
E chegou a reclamar de ser visto como o principal culpado pelo aumento da inflação e do valor dos alimentos.
Este não foi o único momento em que o chefe da União direcionou pedidos diretamente para o setor de supermercados. Em uma entrevista concedida ao SBT News, Jair afirmou que tem falado com líderes deste meio a respeito do valor dos alimentos.
Por meio de uma nota oficial, a Abras afirmou que se reuniu com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. E que em contra partida ao pedido do governo federal, também foram feitas exigências por parte dos supermercados.
A categoria solicitou ao ministro a isenção de impostos dos produtos da cesta básica e a desoneração da folha de pagamento.
No encontro promovido pela associação, pelo menos 50 varejistas estavam presentes. E assumiram o compromisso de passar ao consumidor qualquer redução que fosse aplicada aos produtos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o mês de junho a alta da inflação acumulava 11,73% em 12 meses. Desde maio de 2021 os alimentos e as bebidas tiveram aumento de pelo menos 13,51%.