14º salário do INSS será concedido este ano? Vejas as chances

O calendário da antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue à todo o vapor. Enquanto isso, os segurados continuam na dúvida sobre a liberação do tão prometido 14º salário do INSS ainda em 2022. 

14º salário do INSS será concedido este ano? Vejas as chances
14º salário do INSS será concedido este ano? Vejas as chances. (Imagem: FDR)

Segundo informações do Congresso Nacional, os parlamentares têm estudado uma maneira não apenas de finalmente implementar o 14º salário do INSS, como também, de torná-lo permanente. De acordo com o texto apresentado, o objetivo é fazer com que os segurados da autarquia tenham direito a receber dois abonos ao ano. 

Diante disso, o entendimento é que o 13º salário continuaria sendo antecipado para os aposentados e pensionistas, de modo que o cronograma de pagamentos seja concluído sempre no primeiro semestre de cada ano. Posteriormente, ocorreria a liberação do 14º salário do INSS no final de 2022 e, possivelmente, em anos seguintes. 

A proposta é de autoria do senador Paulo Paim, que está focado em conquistar o apoio do maior número de colegas parlamentares o quanto antes, para que a medida seja aprovada até dezembro, viabilizando o 14º salário do INSS ainda em 2022. 

“A antecipação do 13º salário é uma medida que ajuda, mas não resolve o problema dos aposentados e pensionistas. Eles estão endividados e suas rendas foram consumidas pelo aumento da inflação. Por isso, defendo a aprovação imediata do 14º salário, um projeto de minha autoria, apresentado em 2020”, declarou Paim.

Vale mencionar que um outro projeto dispondo sobre o mesmo tema também está em trâmite na Câmara dos Deputados, este elaborado pelo deputado Pompeo de Mattos.

Apesar da semelhança quanto à liberação do abono natalino extra, o destaque fica por conta do valor concedido, podendo chegar até dois salários mínimos para os aposentados, pensionistas e demais beneficiários da Previdência Social. 

O argumento de defesa apresentado pelo senador é o de que a maior parte das cidades brasileiras dependem da renda dos beneficiários da Previdência Social em 64%. Paim enxerga esta proposta como uma alternativa crucial para amenizar a crise econômica que assolou o país, especialmente após a chegada da pandemia da Covid-19. 

Vale lembrar que, os impactos da crise sanitária resultaram na redução de jornada e de salários, além do desemprego em massa. Diante dos efeitos, vários grupos em situação de vulnerabilidade social tiveram a oportunidade de receber benefícios emergenciais, com exceção dos segurados do INSS. Esta exclusão também foi integrada à justificativa do senador quanto à viabilização do 14º salário do INSS.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.