O que é o crédito especial da Tim?

Pontos-chave
  • Operadora oferece a contratação de crédito emprestado
  • o Crédito especial é cobrado na próxima recarga e possui taxas
  • Contratação pode ser feita na internet, celular, SMS ou aplicativo

Sabe aquele momento em que os créditos do celular acabam justo quando você mais precisa utilizar? Caso sua operadora seja a TIM, você pode pedir crédito emprestado e pagar posteriormente. Sabia como fazer. 

O serviço chamando “Crédito Especial” funciona como uma antecipação para a próxima recarga e pode ser usado para fazer ligações, mandar SMS, usar a internet e até mesmo para contratar pacotes. Este serviço possui taxas que serão cobradas na próxima recarga. 

Para conseguir obter este crédito especial, é preciso que o cliente tenha efetuado recargas recentes e não estar em uma vigência do serviço ativa, isto é, ele deve ter quitado a última contratação antes de fazer uma nova.

Caso o débito não seja pago nos 30 dias corridos após a contratação, o cliente terá que  aguardar a penalidade de 30 dias para pedir um novo valor.

Como solicitar? 

O cliente pode pedir este crédito especial através do telefone, internet, aplicativo Meu Tim ou SMS.

Passo a passo

  • Telefone 

Ligue para *222

Escolha a opção “crédito especial”;
Ou disque *144# e selecione a opção “crédito especial”;

  • Aplicativo Meu Tim

Abra o aplicativo Meu TIM;

Realize o login e clique no botão “crédito especial”

  • Computador 

Acesse o site Meu Tim

Faça o login

Você verá logo abaixo do seu saldo a opção de contratação do crédito especial 

  • SMS

Escreva na mensagem “creditoespecial” (junto e sem acento);

Envie para o número 677.

Valores e taxas 

De acordo com a TIM, os valores disponíveis para contratação mudam segundo o perfil do cliente. Os créditos são válidos por sete dias e servem para qualquer serviço da operadora: chamada, SMS, internet e pacotes.

É cobrada uma taxa de 40% do valor contratado. Os valores serão somados e cobrados na próxima recarga.

Se acontecer do valor do débito, que engloba o crédito e a taxa, ser inferior ao da próxima recarga, o restante será descontado em uma próxima recarga. É importante destacar que, com um empréstimo não quitado nos 30 dias corridos à contratação, o cliente será penalizado com 30 dias para poder solicitar um novo empréstimo da TIM.

Clientes Oi serão divididos entre Tim, Vivo e Claro

Em fevereiro, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou com restrições, a aquisição da Oi Móvel pelo consórcio composto pela Vivo, Tim e Claro. A aprovação foi subordinada ao cumprimento de um pacote de medidas negociadas com as operadas, entre elas, aluguel de uma parte do espectro, que são as faixas de ar por onde passam os dados da comunicação,  compradas no negócio.

A base de clientes da Oi que gira em torno de 42 milhões de usuários, serão divididos da seguinte maneira:

  • TIM: 14,5 milhões de clientes e 29 DDDs:

11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 73, 75, 89, 93, 94, 95, 96, 97 e 99

  • Claro: 11,7 milhões de clientes e 27 DDDs:

13, 14, 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92

  • Vivo: 10,5 milhões de clientes e 11 DDDs:

12, 41, 42, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88 e 98

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ordenou que as operadoras apresentem todo o passo a passo de como será realizada será a transferência para TIM, Claro e Vivo.

A agência também determinou que os consumidores tenham o direito de portabilidade, que não seja cobrada taxa decorrente de quebra de fidelização dos contratos dos usuários de telefonia móvel ou combo da Oi, assim como canais para dúvidas.

Presidente do Cade enxerga tendência de concentração

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, responsável pelo desempate do julgamento de venda, afirmou que o caso da Oi Móvel foi um dos mais complexos para o orgão antitruste nos últimos anos.

“Tem mercado que funciona melhor com uma quantidade menor de players. Neste setor, temos tendência de concentração em todo o mundo”.

Segundo os representantes das empresas, os “remédios” são suficientes para sanar preocupações concorrenciais. “Trata-se do maior remédio já oferecido no setor de telecomunicações desde a privatização (da Telebras) – explicou o advogado da Vivo, Marcos Paulo Veríssimo.

Já de acordo com a advogada da Claro, Barbara Rosenberg, o pacote oferecido é “extremamente robusto”.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.