940 estabelecimentos já aceitam pagamentos com criptomoedas no Brasil

Mais de 900 estabelecimentos já aceitam pagamentos com criptomoedas no Brasil. Moeda digital está cada vez mais próxima do cotidiano.

De acordo com o Coinmap, site que monitora a aceitação das criptos no mundo, somente em São Paulo São mais de 300 estabelecimentos aceitando moedas virtuais como forma de pagamento. 

Aceitação de criptomoedas no comércio é crescente

Em todo o Brasil, o total de estabelecimentos que já aceitam pagamentos com criptomoedas é de 940, e número deve crescer.

Para o especialista em criptoeconomia e CEO da empresa de tecnologia blockchain Lunes, Lucas Cardeal, os criptoativos ainda são mais comuns no setor dos investimentos, mas é crescente a aceitação no comércio, o que tem ajudadado ao brasileiro a encarar a descentralização no modo de administrar o dinheiro, sem depender dos chamados “bancões”. “A constante oscilação das cotações é um dos fatores que ainda impedem a disseminação do uso dos criptoativos”, afirma o especialista.

Com as criptomoedas se tornando mais populares, no futuro será possível ver nas etiquetas o preço dos produtos em criptoativos. Segundo levantamento publicado no último do 6, em todo o mundo, são mais de 29.300 estabelecimentos negociando diretamente com os criptoativos.

Patrimônio fora do sistema financeiro e a maior garantia de segurança

Com as moedas digitais, a descentralização é mais uma garantia de segurança do patrimônio, conta Cardeal. “Como as criptomoedas não se centralizam em um órgão regulador, as pessoas não correm o risco de ficar sem acesso a elas em algum momento. Recentemente, por causa da greve do Banco Central, surgiu a preocupação de que o Pix pudesse ser interditado parcialmente e isso certamente causa algum receio na população. Com os criptoativos, isso não acontece”, exemplifica.

Além da segurança, o especialista em criptoeconomia ressalta que os sistemas validam as transações em criptomoedas não se submetendo às leis de nenhum país, como um dinheiro sem fronteira, facilitando a movimentação do patrimônio. “Eles não excluem ninguém do sistema e não possuem divisão territorial, permitindo negociação e transação de forma segura com pessoas de qualquer lugar do mundo. É um novo horizonte se abrindo para os comerciantes”, completa Cardeal.

No Brasil, o governo trabalha na proposta da regulamentação da criptoeconomia para a oficialização de uma cripto oficial.

 

Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.