Conheça a startup que é a ‘versão online’ da 25 de Março

Startup é a ‘versão online’ da Rua 25 de Março. A Dolado tem como objetivo ser o espaço digital da tão popular e acessível rua paulistana.

A empresa captou no último dia 5 R$ 53 milhões em rodada série A, para promover uma crescente do negócio, liderada pelo fundo Valor Capital Group, tendo também participação de Clocktower Ventures, IDB Lab, Endeavor, Global Founders Capital e Flourish/ Omidysr Network.

Conhecendo mais a proposta da Dolado

A startup Dolado conta com um marketplace que conecta fornecedores de acessórios e eletrônicos da rua mais famosa do comércio popular de São Paulo com pequenos lojistas de áreas mais distantes.

O comércio da região costuma movimentar por ano cerca de R$ 17 bilhões, a informação é da União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências, a Univinco.

O fundador da Dolado, Khalil Yassine, possui formação em engenharia, mas atua no ramo de investiment banking, alocando capital para investimentos. Yassine percebeu problemas de abastecimento na loja que seu pai gerenciava e se juntou aos sócios Guilherme Freire e Marcelo Loureiro.

A Dolado nasceu em 2020 durante a pandemia, funcionando como um marketplace que tem como intuito aumentar a venda dos fornecedores e facilitar a reposição de produtos dos pequenos lojistas. Com a plataforma, os comerciantes podem vender através da internet por meio do catálogo digital gratuito.

Ainda em seu primeiro ano a empresa conquistou seu primeiro investimento externo, captando R$ 11,3 milhões dos fundos Provence, Valor Capital Group e Norte Capital e investidores-anjos de diversas empresas de tecnologia.

Novo modelo de negócios

A Dolado além do marketplace, em 2021 expandiu sua atuação para uma plataforma que conta com comércio de acessórios para celular e eletrônicos, além de serviço de assistência técnica, com isso, a startup recebe por percentual em cima de cada venda. 

Para o Infomoney, Yassine conta que o novo formato permite maior controle sobre as vendas e produtos. “É um modelo em que nós controlamos o cadastro dos fornecedores e a logística, garantindo a qualidade e o tempo de entrega dos produtos. Fazemos uma seleção que checa a veracidade do produto e a capacidade de emitir notas fiscais. Não adianta entrar um fornecedor que vende produtos piratas, porque isso não sustentará nosso negócio nem nossos comerciantes ao longo do tempo”.

A expectativa é de que até o fim de 2022 a empresa chegue a marca de 100 mil empreendedores cadastrados na plataforma.

 

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Hannah Aragão
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco, a UFPE. Atuei em diferentes áreas da comunicação, como endo marketing, comunicação estratégica e jornalismo impresso. Atualmente me dedico ao jornalismo online na produção de matérias para o FDR.