Carros híbridos possuem 110 modelos no Brasil, mas preço ainda é barreira; confira

Em meio ao aumento de preço dos combustíveis, os carros elétricos começaram a ser mais desejados pelos brasileiros. De acordo com a Anfavea, associação das fabricantes, o número de carros elétricos licenciados, 34,9 mil unidades, cresceu 77% no último ano em comparação com o 2020.

A divisão de carros do Mercado Livre também comunicou que vem monitorando o comportamento dos consumidores brasileiros a respeito dos modelos híbridos, que funcionam com dois motores: um a combustão, geralmente a gasolina. E o segundo, elétrico, que mantém o motor a combustão ligado.

Segundo uma pesquisa realizada pelo no último mês pelo Mercado Livre, foi revelada uma alta de 103,73% na oferta de carros híbridos em 2021 ante 2020 no Brasil. De acordo com a plataforma, este foi o maior aumento proporcional observado em toda a América Latina.

“Isso mostra que, apesar da disponibilidade limitada em relação aos modelos disponíveis com motores à combustão, esses veículos estão ganhando espaço na preferência dos motoristas, e as montadoras estão acompanhando esse movimento”, disse Luciano Avila, líder da divisão de Automóveis do Mercado Livre no Brasil ao InfoMoney.

O aumento da frota de veículos que podem ser totalmente elétricos ou híbridos ainda dose depara com obstáculos como os altos preços, baixa autonomia da bateria e infraestrutura falha para recargas, especialmente em regiões fora de centros urbanos.

O portal InfoMoney fez uma compilação dos 110 automóveis elétricos e híbridos que estão à venda no mercado brasileiro. Os preços começam em R$ 146,9 mil podendo chegar a até R$ 1,1 milhão.

A lista contempla versões de carros híbridos e elétricos 0 km com ano/modelo 2022 e 2023. Para conferir a lista completa clique aqui.

Híbrido ou elétrico?

O orçamento do comprador é o que vai determinar se ele deve optar por um modelo 100% elétrico ou híbrido, disse um especialista procurado pelo InfoMoney.

“No caso dos modelos 100% elétricos: se rodar apenas na cidade, é uma ótima opção. Se fizer mais de 200 km por dia, complica bastante porque em muitos casos a autonomia ainda é baixa. Outro ponto de atenção: observar se mora perto ou vai rodar perto de pontos de abastecimentos para garantir que não vai ficar na mão”, disse Milad Kalume Neto, diretor da Jato Dynamics, consultoria automotiva.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.