Nesta quinta-feira (31), o Ifix, índice de referência do mercado de fundos imobiliários registrou alta de 0,28%, aos 2.780 pontos. No acumulado de março, os FIIs apresentaram aumento médio de 1,41%. Nos meses anteriores, o índice tinha m recuado, em queda de 1,29 em fevereiro e 0,99% em janeiro.
Em março, os dividendos dos fundos de recebíveis foram potencializados pelo cenário econômico. Apesar disso, os fundos imobiliários de shopping se destacaram no mês.
Descubra quais foram os FIIs com melhores e piores desempenhos em março deste ano. Os dados foram levantados pela Economatica, e divulgados pelo InfoMoney. A rentabilidade levou em consideração o reinvestimento dos dividendos.
Fundos imobiliários com melhores desempenhos de março
- Hedge Brasil Shopping (HGBS11): variação de +8,44
- Riza Akin (RZAK11): variação de +7,23
- XP Log (XPLG11): variação de +6,94
- Rio Bravo (RBVA11): variação de +6,94
- Vinci Offices (VINO11): variação de +6,76
Dentre os fundos imobiliários presentes no principal índice de FIIs da Bolsa de Valores, o Hedge Brasil Shopping teve a melhor performance. Esse resultado foi puxado pela retomada do setor de shoppings — que foi bastante prejudicado pelas medidas tomadas contra a pandemia de coronavírus.
Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em janeiro, os complexos comerciais tiveram aumento de 10% nas vendas.
No último relatório gerencial do fundo, divulgado em março, as vendas no portfólio do Hedge Brasil Shoopping aumentaram 37% em janeiro, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Fundos imobiliários com piores desempenhos de março
- Bluemacaw Logística (BLMG11): variação de -9,73
- Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11): variação de -9,29
- JS Real Estate (JSRE11): variação de -4,55
- More Real Estate (MORE11): variação de -4,54
- Pátria Logística (PATL11): variação de -3,52
Na outra ponta, o fundo Bluemacaw Logística apresentou a pior variação no mês. Esse resultado vai de encontro ao otimismo de analistas com o segmento logístico — favorecido pelo aumento, nos últimos anos, do e-commerce.
Em março, a consultoria especializada no mercado imobiliário, Colliers Internacional do Brasil, encerrou a reavaliação dos imóveis do FII. O laudo indicou um aumento no preço justo dos espaços de 3,12%.
Segundo o fundo. A variação indica uma elevação de R$ 8,04 no valor patrimonial por cota, de forma a alcançar R$ 99,38 — conforme cálculos realizados pelo FII.
O portfólio deste fundo tem patrimônio líquido de R$ 250 milhões. Este é composto por quatro imóveis. Juntos, estes bens totalizam uma área bruta locável (ABL) de 285 mil metros quadrados.