Bolsa de Valores: confira quais foram as maiores altas e baixas do primeiro trimestre

No primeiro trimestre deste ano, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, registrou alta de 14,48%, aos quase 120 mil pontos. Este foi o maior aumento trimestral desde o último trimestre de 2020. Ao longo dos meses de 2022, o índice subiu 6,98% em janeiro, 0,89% em fevereiro, e 6,06% em março.

Bolsa de Valores: confira quais foram as maiores altas e baixas do primeiro trimestre
Bolsa de Valores: confira quais foram as maiores altas e baixas do primeiro trimestre (Imagem: Montagem/FDR)

De janeiro a março, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira teve o melhor primeiro trimestre desde 2016. Nesta quinta-feira (31), último dia do trimestre, o Ibovespa registrou leve baixa de 0,22%, aos 119.999,23 pontos.

Maiores altas do índice da Bolsa de Valores no trimestre

Os analistas tiveram uma visão favorável para a empresa diante dos resultados e das revisões de sinergias com a compra do BIG, feita no ano passado.

  • B3 (B3SA3): variação de +43,39%

No último trimestre, a B3 foi beneficiada pelo fluxo estrangeiro. Isso ocorreu em meio ao aumento das commodities. Uma parcela considerável dos papéis presentes na Bolsa é deste segmento.

  • Hypera (HYPE3): variação de +38,05%

As ações da companhia registraram alta diante da divulgação de resultados do último trimestre de 2021. A companhia registrou aumento de 12,6% no lucro líquido, em comparação ao mesmo período de 2020.

  • Cielo (CIEL3): variação de +36,40%

O balanço trimestral foi positivo para a empresa. Outra notícia favorável foi o anúncio da Cielo, que assinou contrato para a venda da Merchant E-Solutions para a Integrum Holdings. O preço foi de US$ 290 milhões.

  • Bradespar (BRAP4): variação de +32,37%

O desempenho das ações da empresa foi puxado pelos grandes lucros e distribuição de dividendos. Isso ocorreu em meio aos números positivos de sua controladora, a Vale.

Maiores quedas do índice da Bolsa de Valores no trimestre

  • Embraer (EMBR3): variação de -39,73%

No ano passado, a companhia registrou forte lucro. Diante do lucro embolsado por parcela do mercado, houve redução neste trimestre. Os números divulgados pela empresa também afetaram as ações.

  • Alpargatas (ALPA4): variação de -29,27%

O desempenho negativo aconteceu juntamente com a divulgação do balanço trimestral. Além disso, a empresa fez uma oferta de ações no final de fevereiro. Este follow-on foi efetuado para financiar uma alta compra da Rothy’s.

A instituição segue prejudicada pelo cenário macroeconômico. Diante da taxa Selic alta, as ações de crescimento são afetadas. Além disso, houve revisões pós-resultado da empresa.

  • Locaweb (LWSA3): variação de -23,25%

Os papéis da empresa foram impactados pelo panorama de aumento dos juros, redução das ações de techs, e também os resultados no trimestre anterior.

  • Braskem (BRKM5): variação de -23,13%

Um fator que agitou as ações da empresa foi o comunicado, no final de janeiro, da Petrobras e Novonor. Estas adiaram uma oferta bilionária de ações da petroquímica. Foram alegadas condições de mercado.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.