Os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem ficar atentos aos novos golpes na praça. O mais recente foi abordado em um comunicado do órgão, que explicou como os cibercriminosos agem e como os segurados podem se prevenir e denunciar o golpe.
Os golpistas obtêm o telefone dos segurados e mandam mensagens pelo WhatsApp se passando pela assistente virtual do INSS, a Helô. Eles usam uma ilustração da “robô” como imagem de perfil e o nome “Central de Atendimento” no contato.
Para passar mais confiança, são enviados números de protocolo, tal como é feito nos contatos com empresas e órgãos públicos. Além disso, as mensagens apresentam uma linguagem formal, parecida com a usada pela “verdadeira” Helô.
São requisitadas informações pessoais e fotos de documentos. De posse desses recursos, os golpistas podem causar prejuízos financeiros aos beneficiários.
O INSS recomenda que os segurados não “conversem” com a falsa assistente, nem forneçam as informações requisitadas. O mais indicado é apagar as mensagens assim que forem recebidas e bloquear o contato. Em seguida, o órgão recomenda que se faça uma denúncia à Ouvidoria do INSS, por esse link ou pelo telefone 135.
Caso ocorra algum prejuízo financeiro ou alguma informação sensível seja passada aos criminosos, o segurado pode fazer uma denúncia às autoridades policiais e abrir um boletim de ocorrência. Também é recomendável comunicar o INSS e outras partes envolvidas, como o banco onde o beneficiário tem conta.
Contatos do INSS
O INSS esclarece que a sua assistente virtual nunca entra em contato pelo WhatsApp, apenas através do portal Meu INSS. O aplicativo de mensagens também não é usado de nenhuma outra forma para fazer contato com os beneficiários.
O órgão se comunica apenas pelo e-mail, telefone ou endereço fornecidos através do Meu INSS ou pelo 135. Mensagens podem ser enviadas por SMS, mas nunca com links ou pedidos de informações.
Além disso, o beneficiário pode entrar em contato com o instituto pelo Meu INSS, disponível nas versões app e site, ou pelo telefone 135. Nesses casos, algumas informações podem ser requisitadas, como CPF, mas isso é um procedimento de segurança padrão. Todas as comunicações com o beneficiário ficam registradas no Meu INSS.