Presença feminina em cargos de tecnologia apresenta aumento; salário também cresceu

Levantamento da Catho aponta um crescimento do número de mulheres em cargos de tecnologia. Além disso, a remuneração para essas profissionais também tem crescido no país.

Mais uma conquista para ser comemorada nesse Dia da Mulher, um crescimento, ainda que tímido, no número de profissionais do sexo feminino atuando na área de tecnologia no Brasil.

Aumento da presença feminina na tecnologia

Uma pesquisa recente realizada, entre janeiro e fevereiro desse ano, pela Catho apontou que houve um aumento de 2,1 pontos percentuais de mulheres em cargos de tecnologia em comparação com o mesmo mês no ano passado.

No período, a presença feminina em cargos de tecnologia representava 21,5% e a masculina 78,5%;  já nos dois primeiros meses desse ano o percentual sofreu uma singela modificação, as mulheres têm ocupado 23,6% dos postos nesse setor, e os homens 76,4%. 

“O setor de tecnologia sempre foi dominado por homens, mas as ações afirmativas para reverter esse cenário vem apresentando resultados positivos,  ainda que tímida,  essa evolução é um passo importante para a inclusão feminina nesse universo. O levantamento revela que as profissionais estão conquistando cada vez mais espaço nesse setor e que isso tende a aumentar cada vez mais, com as ações e programas para apoiar esse movimento, assim como fazemos na Catho”, declara Patricia Suzuki, CHRO da Catho.  

Além disso, outro ponto a ser comemorado é também a queda na diferença de remuneração entre homens e mulheres atuantes no cargo de gestor de tecnologia.

Entre janeiro e fevereiro do ano passado, a média salarial da mulher era de R$7.950,16, enquanto a do homem ficava em R$9.092,20. 

Já no mesmo período de 2022, a média salarial feminina em cargos de gestão nessa área passou a ser de R$8.339,90, enquanto a masculina foi para R$9.267,82. Com isso, também é possível perceber que a diferença salarial entre os sexos caiu de 13% para 10%.

Por outro lado, houve uma redução na remuneração feminina para outros cargos da mesma área; lembrando que o IBGE já afirmou que a queda salarial tem sido registrada em praticamente todos os setores. Na comparação com 2020, houve um declínio de 11,4% na renda média real dos brasileiros.

Pensando em contribuir para esse cenário, em janeiro a Catho e a Let’s Code, escola de desenvolvedores, formaram uma parceria para custear 25 bolsas para as mulheres que desejam uma carreira na área, inclusive com possibilidade de contratação.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.
Sair da versão mobile