Após o recesso de Carnaval, o Congresso Nacional voltou a debater a possibilidade de voltar a conceder o auxílio emergencial no valor de R$ 600. Porém, o Ministério da Cidadania mantém firme a decisão de não prorrogar ou relançar o projeto que, durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19, conseguiu amparar cerca de 39 milhões de famílias vulneráveis.
Ainda assim, vários políticos não medem esforços na tentativa de retomar o auxílio emergencial de R$ 600. É o caso do deputado federal, Renildo Calheiros, que ressaltou a importância do benefício para milhões de brasileiros que permanecem desassistidos nesta pandemia que não tem previsão para acabar.
O parlamentar ainda pontuou a situação dos milhares de brasileiros que não foram incluídos no programa que substituiu o auxílio emergencial e o Bolsa Família, o Auxílio Brasil, em vigor desde novembro de 2021.
Desta forma, muitas pessoas continuam precisando driblar as necessidades para manter a subsistência própria e da família enquanto arcam com despesas de moradia e alimentação que são cruciais.
Dados oficiais do próprio Ministério da Cidadania afirmam que, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros ficaram desamparados com o fim do auxílio emergencial em outubro do ano passado, mês em que pagou a sétima e última parcela referente à última renovação do programa social.
De acordo com o chefe da pasta, o ministro João Roma, apenas uma parcela composta por três milhões de pessoas foram consideradas elegíveis ao Auxílio Brasil e devidamente incluídas na nova transferência de renda.
O retorno do auxílio emergencial também é defendido pelo pré-candidato à presidência da República, André Janones, que durante uma entrevista ao Poder360, destacou que “pobre não é problema! Colocar dinheiro na mão do pobre vai melhorar a economia”. Ele ainda pontuou dados capazes de mostram que o benefício influenciou no aumento da arrecadação de tributos em mais de 100%.
Entretanto, mesmo diante da movimentação dos deputados nos bastidores do Congresso Nacional, não há nenhum indício de que o auxílio emergencial realmente voltará a vigorar. Por hora, o Governo Federal mantém a alegação de que não possui condições financeiras para arcar com uma nova rodada do programa, pois todo o espaço do Orçamento da União já foi ocupado.