Golpe do falso encontro: criminosos roubam R$ 32 mil de professor; saiba como funciona

Na terça-feira (22), quatro homens e três mulheres foram presos suspeitos de manter em cárcere privado e roubar um professor de 48 anos. De acordo com a polícia, a vítima foi rendida depois de ir até um encontro marcado por meio de um aplicativo de namoro, na Brasilândia, zona norte da capital paulista.

A vítima prestou depoimento no  72º DP- Vila Penteado, disse que mora em Cotia, Grande São Paulo e foi ao local do crime, cerca de 30 quilômetros distante de sua casa, acreditando que iria se encontrar com uma mulher.

Ele disse que na passagem Raimundo Aron, uma via sem saída, por volta da 0h30, foi abordado por quatro homens que estavam em uma escadaria.

Eles renderam o professor, colocaram no banco traseiro de um carro e o levou até um local, que a vítima não soube informar à polícia.

Logo depois, o rapaz foi colocado em outro veículo, que o levou até o cativeiro.

De acordo com o relatado pela vítima à Polícia Civil, ele ficou por cerca de três horas e meia no cativeiro. Durante este período, os criminosos sacaram R$ 7.000 e fizeram um empréstimo de R$ 25 mil.

O professor foi levado até o imóvel, usado como cativeiro, uma testemunha desconfiou da movimentação e acionou a Polícia Militar.

No cativeiro, os policiais encontraram uma desempregada de 19 anos em frente ao cativeiro. Ela tentou correr, mas acabou presa.

Após isso, segundo registrado pela Polícia Civil, quatro homens saíram da casa e, ao avistar os policiais, correram para dentro da residência.

No imóvel, os PMs encontraram a vítima deitada no chão. A polícia prendeu em flagrante quatro homens, com idades entre 21 e 23 anos, e três mulheres, entre 18 e 19 anos. Um revólver foi apreendido.

O caso foi registrado pela Polícia Civil como associação criminosa, roubo com restrição de liberdade e apreensão de arma de fogo.

Os chamados sequestros relâmpagos aumentaram em 171% na capital paulista quando comparados os sete casos do tipo registrados em 2020 com os 19 de 2021.

No estado também houve aumento, respectivamente, de 10 para 23 ocorrências, representando um aumento de 130%.

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