Índice de confiança do consumidor atinge maior patamar em 6 meses

Pesquisa revela índice de confiança do consumidor brasileiro. Nessa semana, a Fundação Getulio Vargas (FGV) liberou um estudo onde mostra os indicativos de segurança no comercio nacional. De acordo com os dados, houve um crescimento de 3,8 pontos entre fevereiro e janeiro. Entenda o que isso significa.

Ainda em clima de instabilidade economia, o consumidor brasileiro parece estar retomando sua confiança no mercado nacional. De acordo com os estudos da FGV, O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou 77,9 pontos. Somente em fevereiro, entre as famílias com renda de até R$ 2.100,00 mensais, o ICC subiu 3,9 pontos, para 73 pontos, maior valor desde junho de 2021, quando o indicador estava em 74,1 pontos.

Segundo a própria FGV, esse é o maior nível registrado desde agosto de 2021.

“Em fevereiro, houve melhora da confiança dos consumidores influenciada por uma avaliação menos negativa sobre a situação atual e por um aumento das expectativas em relação aos próximos meses. O destaque foi o aumento da intenção de compras de bens duráveis, em queda há cinco meses consecutivos”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

“O resultado positivo pode ter sido influenciado pelo Auxílio Brasil nas faixas de renda mais baixas, perspectivas mais favoráveis sobre o mercado de trabalho e situação econômica que voltaram a ficar mais otimistas, com indicadores superando o nível neutro de 100 pontos”, concluiu.

Cenário econômico ainda não é favorável

Apesar dos desdobramentos supostamente positivos, é válido analisar os dados com muita cautela, uma vez em que o ICC ainda permanece em um nível histórico muito abaixo da média. Além disso, Viviane fez observações sobre o comportamento volátil do consumidor que, de acordo com ela, revela “que a incerteza elevada tem afetado bastante a manutenção de uma tendência mais clara da confiança no curto prazo”, completou Viviane.

Para os próximos meses, a previsão é que o indicativo de intensão de compras de bens de consumo duráveis cresça de 12,1 pontos, para 72,4 pontos. Já os números que contabilizam as perspectivas sobre a situação financeira familiar devem subir de 1,1 ponto, para 85,7 pontos.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.