Desde 2018, a Copa do Brasil, a competição nacional de futebol, cresceu de maneira vertiginosa em termos de premiação, e neste ano, o prêmio está em um patamar impressionante. Em 2022, chega ao fim o primeiro ciclo contratual de direitos de transmissão que alavancou os valores envolvidos. No total, serão distribuídos R$350,4 milhões aos clubes.
A edição deste ano começa hoje, 22, com jogo de Lagarto (SE) x Figueirense, às 16h30, no estádio Barretão.
Valores da edição 2022
Atualmente, a Copa do Brasil pode dar um prêmio de até R$79,57 milhões ao vencedor, desde que este time esteja na disputa deste a primeira fase. Lembramos que os clubes que participam da Libertadores só podem entrar na Copa do Brasil na terceira fase.
Este ciclo contratual que acaba neste ano irá afetar cinco edições da competição. A negociação entre a CBF e Grupo Globo foi fechada em 2016. Até aquele ano, a Copa do Brasil pagava um prêmio máximo de R$11,68 milhões ao campeão. Já em 2018, este valor cresceu para R$67,3 milhões, sendo que R$50 milhões são referentes somente à vitória final.
Este contrato com a Globo foi firmado em um momento no qual a Turner desejava levar os jogos das principais competições do futebol nacional para o Esporte Interativo. Logo depois, chegou a fechar contrato de transmissões na TV por assinatura com alguns clubes. Nesta ocasião, aconteceu uma movimentação de interesse nos direitos da Copa do Brasil. “O benefício foi quando trouxemos a Turner e ela fez uma oferta de três vezes mais do que a Globo pagava”, relatou o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia ao UOL.
De acordo com um dirigente ouvido pelo UOL e que esteve diretamente nas negociações pelo lado da CBF, disse que a proposta não chegou a ser formalizada, porém, que este interesse contribuiu para que a Globo oferecesse mais dinheiro.
Rogério Caboclo, que atualmente está afastado da CBF, era diretor executivo de gestão da entidade na ocasião e disse ao UOL que no momento do anúncio do contrato, que o valor pago ao vencedor poderia “equivaler a mais de um terço da receita anual de 14 dos 20 clubes da Série A”.
