Apple divulga lucro recorde; entenda como isto pode representar o fim da crise dos chips

Pontos-chave
  • A apple divulgou o seu lucro do ano passado;
  • Uma receita recorde de US$ 123,9 bilhões;
  • Isso representa um aumento de 11% na comparação anual.

A empresa Apple reportou os resultados do primeiro trimestre fiscal do ano de 2022 que foi encerrado em 25 de dezembro do ano passado com uma receita recorde de US$ 123,9 bilhões, representando um aumento de 11% na comparação anual, acima dos US$ 118,66 bilhões do consenso da Refinitiv.

De acordo com o lucro líquido por ação, este atingiu US$ 2,10, também acima do consenso, que era de US$ 1,89.

Ao todo a Apple apresentou um ganho de US$ 34,630 bilhões na última linha do balanço, ante US$ 28,755 bilhões do mesmo intervalo de um ano antes.

Depois de realizar a divulgação dos resultados, as ações avançavam 4,6% no pós-mercado em Nova York.

De acordo com o CEO da Apple, Tim Cook,  informou por meio de um comunicado “Os resultados recordes deste trimestre foram possíveis graças à nossa linha de produtos e serviços mais inovadora de todos os tempos”, disse Tim Cook, CEO da Apple, em comunicado.

O conselho de administração da Apple declarou um dividendo em dinheiro de US$ 0,22 por ação ordinária da empresa.

O dividendo será pago em 10 de fevereiro de 2022 aos acionistas registrados no fechamento dos negócios em 7 de fevereiro de 2022.

Receita recorde

Na divisão das receitas da Apple, com iPhone somaram US$ 71,628 bilhões, ante US$ 65,597 bilhões de um ano antes, alta de 9,19%. As com iPad, por sua vez, recuaram 14%, para US$ 7,248 bilhões.

Já  com Mac, atingiram US$ 10,852 bilhões, ante US$ 8,675 bilhões, alta de 25%. Já as com serviços totalizaram US$ 19,516 bilhões, contra US$ 15,761 bilhões de um ano antes.

Como isso representa o fim da crise dos chips

A crise dos semicondutores é real e nos trouxe um sério impacto nas nossas vidas. Os carros estão mais caros e mais difíceis  de construir. Os

Os fabricantes de computadores estão correndo para acompanhar a demanda insaciável dos consumidores por dispositivos remotos de trabalho e escolares. E lançamentos de inúmeros produtos têm sido adiados.

Mesmo que seja um problema que afeta praticamente todos, a escassez de chips tem sido particularmente dolorosa para os jogadores. Depois de um ano do lançamento do PlayStation 5, ainda é praticamente impossível encomendar um.

Os jogadores de PC ansiosos para atualizar suas GPUs, que já se acostumaram a diminuir os suprimentos de hardware e os preços disparados, terão que conviver com seus componentes antigos por mais tempo.

O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, disse, em entrevista ao Yahoo Finance, que não acha que existem “balas mágicas” quando se trata de lidar com a cadeia de suprimentos.

Além disso, ele observou que o próprio grupo de fornecedores da NVIDIA é composto de várias fontes diversas, portanto, a escassez não deve afetar drasticamente o desenvolvimento de novos produtos. Mas a NVIDIA também tem lutado para atender às demandas dos jogadores, mesmo antes da pandemia.

Huang espera que a produção aumente novamente em 2023, ele também acredita que o impulso gerado pela pandemia para a compra de mais computadores e hardware de jogos veio para ficar.

Para que estas sejam condições permanentes e novos computadores sejam construídos por um bom tempo,as pessoas estão construindo escritórios domésticos, e você pode ver todas as implicações.

Nos Estados Unidos, há esperança de que a Lei de Inovação e Competição, que inclui $ 52 bilhões em financiamento para a Lei CHIPs for America, possa estimular mais a produção de semicondutores. Mas, depois de ser aprovada pelo Senado no início deste ano, a lei estagnou na Câmara dos Representantes, onde membros republicanos disseram que bloqueariam o projeto.

O conflito de fabricação entre China e EUA atingiu seu ápice este ano, quando o governo Biden supostamente desencorajou a Intel de aumentar sua produção de chips na China.

Claro, não ajuda o fato de os dois países estarem envolvidos em uma guerra cibernética silenciosa há anos. Mais recentemente, os EUA, o Reino Unido e especialistas em segurança culparam a China pelo enorme hack do Microsoft Exchange no início deste ano, que se infiltrou em mais de 30.000 empresas americanas.

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