Mais de 2,7 milhões de empregos foram criados no Brasil em 2021

Governo federal anuncia novos indicativos de empregabilidade no Brasil. Nessa segunda-feira (31), o Ministério do Trabalho informou que o país contabilizou 2,73 milhões de empregos com carteira assinada ao longo de todo o ano de 2021. O número, apesar de ser inferior que a previsão divulgada por Paulo Guedes, ainda é celebrado pelo poder público. Entenda.

Nos últimos 12 meses, o brasileiro passou a sentir na pele os impactos do desemprego e da atual crise econômica que afeta todo o país. No entanto, ainda assim o governo federal vem celebrando os indicativos de emprego que gerou 20.699.802 novas contratações e 17.969.205 demissões.

Os números foram anunciados a partir do levantamento realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Até janeiro de 2021, o governo informou que deveria criar em torno de 142 mil vagas de emprego, porém o número foi diversas vezes reajustado tendo em vista que o país passou a calcular o fechamento de vagas.

O que dizem os especialistas sobre o mercado de trabalho nacional?

De acordo com analistas econômicos, em comparação com os anos antes de 2020, não é uma taxa positiva, uma vez em que o governo vem alterando a metodologia de contabilidade da sua empregabilidade.

As alterações no relatório objetivam justamente gerar um certo otimismo na população, ainda que haja milhares de brasileiros desempregados sob a dependência de projetos sociais como o Auxílio Brasil, entre outros.

É válido ressaltar que diante da atual crise econômica, o Brasil regrediu em sua evolução social, ampliando a desigualdade entre classe. Os mais ricos, puderam ampliar sua renda, ao mesmo tempo em que parte da classe média caiu para os indicativos de pobreza e os menos favorecidos voltaram ao mapa da fome.

Posicionamento do governo federal

Ao divulgar o relatório, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e da Previdência, Bruno Dalcolmo, enfatizou um suposto progresso econômico registrado em 2021:

“Foi um ano extremamente positivo na geração de empregos. Realmente um ano a ser comemorado, talvez sem paralelo na história do país, o que demonstra o vigor da economia brasileira ao longo de 2021”, disse.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.