Volta às aulas: confira como famílias reaproveitam materiais e quanto dá para economizar?

O ano letivo está perto de começar e os pais já começam a correr atrás dos materiais escolares para os filhos. Para quem está precisando dar uma economizada, uma dica importante é reaproveitar materiais do ano anterior.

Para 2022, é estimada uma alta de cerca de 30% nos preços dos materiais escolares, fato  que estimula os pais a reaproveitarem os materiais. 

Segundo a educadora financeira Lorelay Lopes, a reutilização de matérias de anos anteriores que estão conservados é uma boa forma de economizar. 

“Guardando o material do ano anterior, a pessoa vai apenas repondo o necessário. Isso vale, por exemplo, para lápis de cor e canetinhas, priorize a marca. Assim, você pega aquela cor que desapareceu da sobra de anos anteriores. Borrachas de qualidade duram muito. O principal é conscientizar a criança de que, ao comprar algo apenas para ter uma coisa nova, gera-se lixo desnecessariamente. O resultado é economia e educação,”, disse a Agência Brasil.

Livros usados 

Lorelay também estimula que os pais criem uma rede de contados para trocar ou vender livros usados. “Use e abuse dos grupos de pais e mães do WhatsApp. A troca entre os anos faz toda diferença nessa hora. Venda os seus livros nos grupos de alunos que ingressam no ano escolar anterior ao de seu filho e compre dos que estão um ano à frente. Sem vergonha de economizar e cuidar do planeta.”

Dicas para economizar na compra do material escolar

Existem itens da lista de materiais que não serão utilizados logo no inicio do ano. Por conta disso, converse com professores para saber o que pode ser deixando para comprar posteriormente. É normal que os preços de materiais escolares estejam mais altos no começo do ano.

Se você puder, sempre opte por pagar à vista e em dinheiro. Isto pode garantir bons descontos.

É importante que os pais saibam que as escolas não podem solicitar que os alunos comprem itens de uso coletivo. Este tipo de exigência enquadra a escola em uma prática abusiva e proibida de acordo com a Lei 9.870/99. Também é proibido exigir que os materiais sejam comprados em um lugar determinado ou de uma marca em especial.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.