Gasolina a R$ 10? Simulações ligam alertas; confira dicas para economizar no combustível

Pontos-chave
  • Petróleo sobe mais uma vez
  • Investimentos em energia limpa podem encarecer o petróleo
  • Gasolina pode atingir os R$10

E não é que o petróleo subiu novamente? O preço subiu 1,06% a US$88,44, o patamar mais alto desde a última terça, 18. Desde o governo Dilma não era visto um patamar tão alto do Brent. Mas nada é tanto ruim que não possa piorar mais.  Mesmo próximo de atingir os US$ 100, o petróleo ainda está longe de seu auge histórico: US$ 146, em 3 de julho de 2008. 

Os US$146 de 2008 equivalem a US$ 189 atualmente. Se o susto foi grande com este montante, imagina como será com o preço perto dos US$200.

Após a crise causada pelo coronavírus, a demanda voltou a crescer. Nesta semana a Agência Internacional de Energia comunicou que a demanda por petróleo em todo mundo deve retornar ao patamar pré-pandemia em 2022.

Gasolina a R$10

Porém, cabe aqui uma observação: os investimentos em tecnologias de prospecção não recebem mais tantos investimentos. Os investimentos em tecnologia estão com foco em alternativas limpas, e toda a indústria automobilística está desenvolvendo carros elétricos.

Esta é uma atitude importante porém, este movimento pode causar uma demanda por petróleo muito maior que a oferta em alguns anos. Investimento em prospecção de petróleo demora décadas. E menos investimento hoje significa menos petróleo no futuro.

Tudo isso pode aumentar o preço da gasolina a altos patamares. Vamos considerar uma possibilidade com o barril de petróleo de volta ao nível recorde corrigido pela inflação, porém com o dólar atual, de R$5,46. O preço da gasolina explodiria para R$ 10, sendo necessário R$ 580 para encher o tanque de um Fiat Strad.

Com isso, é bom pensar em comprar um carro elétrico ou economizar no combustível.

Siga esses SEGREDOS para PAGAR MENOS na energia elétrica, gás de cozinha e gasolina.

Dicas para economizar combustível 

Quanto mais o motorista respeitar a rotação do motor, melhor será o rendimento e o consumo do automóvel.

O RPM (Rotações por Minuto) é a medida de rotação do motor e as passagens de marcha devem acontecer quando a rotação atingir, na média, entre 2.000 rpm e 2.500 rpm. Existem veículos que avisam o condutor o melhor momento para a troca de marcha e esse patamar pode ser diferente para cada modelo.

Em grande parte das vezes, quando o motorista ultrapassa a faixa de giro, o consumo de gasolina cresce, pois o condutor fica acelerando e forçando a marcha desnecessariamente.

É sempre importante se atentar a calibragem dos pneus, pois, ao murcharem, eles consomem mais gasolina por conta do aumento da área de contato com a via. Isto é como se o veículo ficasse “preso” ao solo, o que acaba dependendo de uma performance acima do necessário.

É importante dizer que não é recomendado calibrar o máximo que der dos pneus. Os pneus devem ser calibrados de acordo com o que foi recomendado pelo fabricante.

Como o ar-condicionado recebe uma carga do motor através de uma conexão interna, ele acaba gastando mais combustível. Sendo assim, privilegie o ar natural.

Aqui a dica é ao contrário da anterior. Na estrada costumamos andar com uma velocidade consideravelmente mais alta que na cidade. Com isso, ao andar com as janelas abertas é causada uma resistência contrária à direção que o carro está indo, prejudicando a aerodinâmica do carro.

Isto pode causar um consumo de combustível ainda maior que o ar-condicionado.

Sempre que possível mantenha uma velocidade linear. Isto ajuda na economia de gasolina, pois o motor fica equilibrado e demanda menos energia.

Não acelere com o carro no semáforo

Quando estiver parado no sinal, a aceleração contribui para esvaziar o tanque de forma mais rápida. Sendo assim, evite as acelerações.

Uma dica importante é ir observando o trânsito à frente e, se notar que tráfego vai parar, desacelere o veículo aos poucos antes de frear.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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