152 mil famílias em situação de vulnerabilidade social do estado do Mato Grosso do Sul estão tendo a primeira conta de luz do ano quitada pelo governo estadual. Os beneficiados integram o programa “Energia Social Conta de Luz Zero”.
O programa criado pelo governo do Mato Grosso do Sul beneficia as famílias em situação de vulnerabilidade social que têm um consumo de até 200 kWh por mês, tendo uma faixa de consumo em torno de R$ 118.
De acordo com o programa, as famílias atendidas não precisarão pagar a conta de luz nos próximos 14 meses. Para ser beneficiada, as famílias precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal para programas sociais e já serem beneficiadas com a “Tarifa Social“.
Os beneficiados pelo programa “Energia Social conta de luz Zero” recebem a conta do consumo referente ao mês de dezembro, zerada. Essa informação pode ser identificada como atenção, destacada com a cor laranja na parte de trás da conta de luz.
O último nessa área aponta se a pessoa está inseria ou não no “Energia Social conta de luz Zero”. Caso esteja, será apresentada a seguinte frase: “CONTA DE LUZ ZERO: O valor está sendo pago pelo Governo de MS: Lei 5808”.
O governo do Mato Grosso do Sul afirmou que a iniciativa visa ajudar as famílias necessitadas que estejam sofrendo com os reajustes na conta de luz. Para piorar a situação, o cenário de pandemia de Covid-19 e as dificuldades financeiras geradas pela falta de trabalho tem piorado o orçamento dessas pessoas.
“Existe uma camada grande de pessoas que empobreceram na pandemia, e estamos cumprindo nosso papel de prestar assistência a essas famílias mais vulneráveis, pagando as contas de luz e… os tributos PIS, Cofins e Cosip”, afirmou o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.
De acordo com o governo estadual, o programa Energia Social Conta de Luz Zero ficará em vigor até o mês de janeiro de 2023. É importante lembrar que os beneficiados estão sendo atendidos desde o mês de dezembro do ano passado.
Com isso, a duração será de 14 meses, mas poderá ser prorrogado por mais 14 meses, caso haja necessidade. É importante lembrar que o Brasil está passando pela pior estiagem dos últimos anos e que ainda não há previsão para a melhora.