Você sabia que é possível alugar iPhones? Plataforma já tem 400 mil pessoas na fila de espera

Com as variações cambiais e a redução do poder de compra está se tornando ainda mais difícil comprar aparelhos eletrônicos mais caros. Neste cenário, os empreendedores Cadu Guerra e Pedro Santanna criaram o Allugator.  A plataforma aluga iphones e já tem fila de espera.

A plataforma de assinatura de eletrônicos oferece planos mensais de R$200 reais para quem quer ter um iPhone.

Allugator

A startup foi fundada no ano de 2016 com a intenção de popularizar o acesso a itens eletrônicos com um custo menor e expandir a mentalidade de economia circular. De acordo com o CEO, Cadu, a ideia é proporcionar o acesso das pessoas ao invés de priorizar algum grupo.

Como funciona?

A plataforma é como um clube de assinatura. Mas, além da contratação temporária do celular, a startup oferece alguns planos adicionais com serviços como celular reserva, aplicação de película, capinha protetora e seguro para os aparelhos. 

Antes da plataforma, os equipamentos eram alugados por curtíssimo prazo, como por exemplo,  videogames que eram usados apenas durante um final de semana. 

Porém, com o tempo, a startup mudou suas rotas para atender à dor de uma parcela da população que gostaria de ter aparelhos para uso contínuo. “Ter o desejo de ter um objeto e não poder tê-lo dói muito para o consumidor. Percebemos que o processo de devolução era algo pesado”, diz.

Os planos de assinatura dos iPhones terão uma duração de 12 meses e o cliente pode escolher se o pagamento será anual ou mensal, o valor pago será de R$200 reais por mês, dependendo do modelo escolhido.

De acordo com o Guerra, esse contrato de um ano, o cliente vai realizar o pagamento de cerca de 40% do valor de varejo do aparelho. 

Hoje, a startup possui mais de 5 mil assinantes e mais 4 mil pessoas na fila de espera para alugar algum telefone. 

Para atender a essa demanda, a startup acabou de receber um aporte de 42 milhões de reais que será totalmente dedicado à compra de novos aparelhos. O cheque é do Sapiensbank, banco que segue diretrizes ESG (sociais, ambientais e de governança) e que investe em empresas de impacto.