Na última quarta-feira (5), o Governo Federal anunciou a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a Covid-19. A estimativa é que as doses que serão usadas para esse grupo devem chegar ao Brasil na próxima quinta (13).
O Brasil tem a previsão de entrega de uma remessa de 1,2 milhão de doses da vacina da Pfizer. O imunizante será usado na vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Essa é a única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada nessa faixa etária.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 20,5 milhões de crianças com idade entre 5 e 11 anos. Sendo assim, ainda é esperada a entrega, n o primeiro trimestre, de 20 milhões de doses da Pfizer.
Para o mês de janeiro, além das 1,2 milhão de doses previstas para o dia 13, também devem ser recebidas mais um lote de 3,74 milhões de doses da Pfizer. O Ministério da Saúde afirmou que não faltará vacina para as crianças.
Esse grupo só irá receber a dose de proteção contra a Covid-19 com acompanhamento dos pais ou com autorização por escrito. Segundo o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, 20 milhões de doses da vacina Pfizer foram reservadas no laboratório para serem usadas nessa faixa etária.
Sendo assim, o envio acontecerá de acordo com a produção do laboratório e o avanço da vacinação. O esquema de imunização das crianças de 5 a 11 anos acontecerá com duas doses, com o intervalo de oito semanas entre as aplicações, ou seja, após dois meses.
Porém, esse intervalo é maior do que o indicado na bula da vacina Pfizer, que afirma que a segunda dose pode ser aplicada após três semanas. O Ministério da Saúde não se pronunciou sobre essa discrepância.
Além da inclusão das crianças no plano de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde também definiu que a prioridade é imunizar pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes.
Depois desse grupo, deve ser imunizados indígenas e quilombolas, crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19 e, por fim, crianças sem comorbidades.