O que esperar do mercado cripto em 2022? Os analistas respondem!

O ano que está terminando foi movimentado para o mercado de criptomoedas. Diante deste fato, muitos se perguntam como será o 2022 das cripto? Confira as projeções de alguns especialistas no assunto.

Criptomoedas em 2021

Neste ano, o preço do bitcoin bateu US$ 69 mil, registrando um novo recorde para a moeda. Porém, o valor dela também caiu para menos de US$ 47 mil, e não atendeu às projeções do mercado, que esperavam que o BTC atingisse US$ 100 mil.

Ainda não foi desta vez que o bitcoin alcançou os três dígitos, mas em contrapartida, a moeda se tornou um destaque global, incomodou o governo da China e viu a quantidade de investidores institucionais crescer, sem contar os do varejo.

Comprovando mais uma vez o êxito do bitcoin em 2021, de acordo com a retrospectiva do Google, o termo “como comprar bitcoin” superou as buscas de “como comprar ações”. 

O que vem por aí?

Rudá Pellini, presidente da Arthur Mining, mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos, diz que no próximo ano, acontecerão vários avanços em questões de regulação do setor nos EUA que devem se refletir no mercado global.

“Imagino que com uma aprovação de ETF de bitcoin spot ainda no primeiro semestre, teremos um grande avanço com as CBDCs, provavelmente com países importantes lançando suas versões beta. Isso pode impulsionar a adoção de protocolos de DeFi por parte de instituições financeiras, contribuindo com o desenvolvimento da tecnologia e de novas soluções. Além disso, acredito que teremos um grande aumento do setor de GameFi e SocialFi, combinando redes descentralizadas, NFTs, gaming e eSports e plataformas sociais”, disse ele.

Sobre a indústria de mining, Pellini diz que o caminho é a consolidação e o amadurecimento do setor, que pode se fortalecer nos EUA ao passo que for contribuindo com a indústria de energia. 

Já na visão de Ray Nasser, o CEO da Arthur Mining, o ano novo por começar já com um rally. “Prevejo uma boa foguetada para o começo de 2022. É só termos uma ou duas semanas sem notícias negativas – como o FED querendo subir os juros, por exemplo, para decolarmos. O mercado está querendo subir”, disse.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.