De férias, Jair Bolsonaro avalia conceder recursos para auxiliar os baianos que perderam suas casas. Nos últimos dias, o Brasil inteiro pode acompanhar a tragédia realizada em diversas cidades do interior da Bahia. Enchentes estão destruindo centenas de casas e estradas de modo que o governo federal deva liberar R$ 200 milhões para reconstrução. Entenda.
O fim do ano não é conhecido por suas fortes chuvas no nordeste do estado, mas este ano a Bahia foi surpreendida com enchentes avassaladoras. Centenas de cidadãos perderam suas residências devido a correnteza das águas que inundam a região há mais de duas semanas.
Governo federal libera R$ 200 para reconstrução das estradas
Pressionado pela imprensa e sociedade civil, o presidente Jair Bolsonaro, que neste momento se encontra de férias, informou que solicitou a sua equipe a edição de uma Medida Provisória que prevê a concessão de R$ 200 milhões para a construção das rodovias.
Sua solicitação já foi publicada no Diário Oficial da União, de modo que seja possível abrir o crédito extraordinário ao Ministério da Infraestrutura, responsável pelo gerenciamento das obras de rodovias na Bahia, Amazonas, Minas Gerais, Pará e São Paulo.
“A proposta vem ao encontro da imediata necessidade de restabelecer o tráfego no segmento interditado da rodovia BR-459/SP, no estado de São Paulo, com a maior brevidade possível, e das rodovias BR-155/PA e BR-158/PA, no estado do Pará, bem como BR-319/AM e BR-174/AM, no estado do Amazonas”, afirma nota da Secretaria-Geral da Presidência.
Ao ser questionado sobre a situação da Bahia, Bolsonaro informou que o valor deve ser aprovado no início de 2022 para “para atender o pessoal”. “E fazer o que for possível por nossos irmãos na Bahia“, declarou ainda o presidente em São Francisco do Sul (SC), onde irá passar o Réveillon na praia.
Bahia em estado de calamidade
Apesar do pronunciamento do presidente, o governador do estado, Rui Costa, afirma que será difícil recuperar todos os danos ocasionados pelas enchentes. Nesse momento, sua equipe bem trabalhando para aprovar a concessão de um auxílio mínimo para quem perdeu tudo.
“Pela quantidade de chuvas em cidade diferentes e a extensão. Temos quase 80 cidades com decreto de calamidade. Pelo menos 50 cidades têm casas debaixo d’água e com extensões grandes. E agora quando a água começa a baixar a gente vê o grande prejuízo que foi provocado”, disse o governador.