Documentos que você reúne agora para pagar menos no Imposto de Renda 2022

Estamos chegando ao fim do ano de 2021, e embora muitas pessoas acreditem que seja cedo demais pensar no Imposto de Renda 2022, é bom lembrar que todos os bens adquiridos até essa semana vão entrar na próxima declaração. Logo, vale começar a reunir os documentos necessários para preencher o documento.

Como de costume, o prazo final para envio da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deve ser o último dia útil do mês de abril. Quando pelo menos 34 milhões de contribuintes, segundo contagem da Receita Federal, devem enviar seus documentos.

Devido a defasagem do imposto, ou seja, a falta de correção, pelo menos R$ 149 bilhões acima do necessário serão cobrados da população. Os números são de um levantamento feito pela Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) e divulgados pela Folha de S.Paulo.

Para entender melhor, devido a falta de correção da tabela do Imposto de Renda 2022, mais pessoas terão que pagar pelo imposto. A correção poderia aumentar o valor de isentos do tributo, já que mudaria a faixa mínima de ganho mensal para ser um contribuinte.

Atualmente, aqueles que têm ganhos de até R$ 1.903,98 por mês ficam isentos da cobrança do tributo. Os demais devem declarar seus impostos anualmente, e pagar por eles. Valendo para quem somou ganhos tributários maiores que R$ 28.559,70.

Imposto de Renda 2022

Acredite, começar o seu planejamento agora pode lhe render uma boa economia no próximo ano. Isso porque, a Receita Federal possuí um mecanismo de devolução de parte do que foi gasto com os impostos no último ano.

Chamadas de deduções, essas informações dão direito do contribuinte receber valores pagos à mais. Neste caso, descontam da quantia final cobrada pelo imposto.

São considerados os gastos que o contribuinte obteve em consultas médicas, com educação e doações em projetos sociais. Estes, quando deduzidos, rendem restituições.

Quais documentos guardar para usar no IRPF 2022

Tanto para economizar, quanto para conseguir informar todos os seus gastos de 2021 sem cair na malha fina, o contribuinte deve juntar desde já os comprovantes de:

  • Recibos de consultas médicas, incluindo dentistas, exames clínicos e laboratoriais;
  • Comprovante do valor pago em matrícula escolar do dependente;
  • Recibo de doações feitas em entidades filantrópicas e que necessitam de ajuda;
  • Recibo da compra de um carro ou veículo novo;
  • Documento da compra de um novo imóvel;
  • Comprovantes de aquisições de bens materiais, em geral, feitas no último ano.

 

 

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Lila Cunha
Autora é jornalista e atua na profissão desde 2013. Apaixonada pela área de comunicação e do universo audiovisual. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: [email protected]