Parece até enredo de filme: o inimigo agora é outro! Depois da baixa nos casos de Covid-19 no Brasil, o país tem enfrentado um novo surto por doença respiratória. Dessa vez, a influenza, vírus que desperta sintomas de uma gripe forte. Se espalhando rápido demais, os comércios voltam a temer restrições do fluxo de pessoas.
O primeiro estado a registrar um surto da doença foi o Rio de Janeiro, em seguida novas regiões do país passaram a perceber uma movimentação mais intensa nos postos de saúde.
Embora os sintomas não sejam tão fortes ou não coloquem diretamente em risco a vida das pessoas, o tratamento depende de orientação médica, e por isso tem super lotado o sistema público e privado de saúde.
Outra grande razão que leva a população a procurar tratamento médico é a semelhança dos sintomas com a própria Covid-19. Por exemplo, coriza, dor de cabeça, tosse, febre e etc.
Comércios temem novas restrições
No ano de 2020, as festividades de Natal e Ano Novo contaram com severas leis de restrições de público para os bares, restaurantes e comércios.
Com horário limitado para fechamento, diminuição no atendimento e fiscalização dobrada, o setor sentiu os impactos de uma festa em plena pandemia. Sendo dados da Serasa, o ano de 2020 terminou com uma queda histórica no faturamento de comércio, de 12,2%. A maior retração desde 2001.
Neste ano, os ânimos subiram com o avanço da vacinação contra o coronavírus. Ainda assim, embora parecesse esperançoso, os comerciantes temem novas restrições agora que um novo surto de doença tem atingido o país.
No entanto, até o momento os governos estaduais e municipais não mostraram preocupação extrema em fechar os locais de atendimento por conta da influenza. As festas de Ano Novo foram canceladas em algumas capitais, mas visando conter a variante ômicron da Covid-19.
Justamente por isso, pelo menos na próxima semana que encerra o ano de 2021, e nos meses de janeiro e fevereiro que são marcados pela alta temporada, os comércios ainda podem ficar tranquilos. Não devem ser anunciadas medidas restritivas.
Especialistas da área da saúde reforçam a necessidade do uso de máscaras, higienização das mãos e evitar grandes aglomerações. Dessa vez, visando barrar um novo surto por coronavírus ou por influenza.