PIX de sucesso: número de transações bate recorde; confira o motivo

De acordo com o Banco Central, o PIX bateu seu recorde de transações diárias na última segunda, dia 20. Na ocasião, foram efetuadas 51,946 milhões de transações pela ferramenta de pagamentos do BC. Este recorde foi atingido no dia do pagamento da segunda parcela do 13º salário.

Até o mês passado, o Banco Central contabilizou o cadastro de 364 milhões de chaves PIX e a maioria delas era de números aleatório (129 milhões). Na segunda colocação estavam os números de CPFs (95 milhões).

No levantamento também é revelado que as pessoas físicas dominam o uso do PIX. Da quantidade total de chaves cadastradas, 349 milhões são de pessoas físicas.

Até o mês de novembro, o PIX foi responsável por 1,2 bilhões de transações. Deste total, 758 milhões de pessoas físicas para pessoas físicas.

Novas medidas de segurança adotadas para o PIX

  • Bloqueio cautelar: esta medida permitirá que o banco que detém a conta do usuário possa bloquear de forma preventiva os recursos por até 72 horas em situações de suspeita de fraude.
  • Notificação de infração: a notificação de infração deixa de ser opcional e se torna obrigatória. Este mecanismo tem a finalidade de permitir que os bancos registrem uma marcação na chave PIX, no CPF/CNPJ do usuário e no número da conta quando existe  “fundada suspeita de fraude”.
  • Ampliação do uso de informações para fins de prevenção à fraude: uma nova funcionalidade será criada para permitir  a consulta de informações ligadas às chaves PIX. Desta forma, informações de notificação de fraudes ficam disponíveis para todos os participantes do PIX
  • Mecanismos adicionais para proteção dos dados: serão adotados mecanismos pelos bancos que devem ser, no mínimo, iguais aos mecanismos implementados pelo Banco Central. Os bancos também devem definir procedimentos de identificação e de tratamento de casos em que acontecem consultas excessivas de chaves PIX.

O BC informou ainda que alterou o regulamento do PIX para deixar claro que os bancos serão responsabilizados por “fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos”.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.