Quando a pandemia da COVID-19 vai acabar? OMS já tem data prevista

Uma declaração recente do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, confirmou o fim da pandemia para 2022. Na oportunidade, ele ainda defendeu o fim da redução da desigualdade no acesso às vacinas contra a Covid-19. 

3ª DOSE: Quem deve tomar? Tudo sobre a vacina de reforço contra COVID-19

A menção da OMS veio em meio ao surgimento de uma nova, mais forte e contagiosa variante da Covid-19. A ômicron foi detectada na África do Sul no mês de novembro e, desde então, já levou vários países a decretarem lockdown devido a uma quinta onda da doença ou pelo receio por tal acontecimento. 

“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia. Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse Tedros.

Em cidades na região nordeste dos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, foi registrado um alarmante crescimento na quantidade de registros de casos positivos para Covid-19. O agravo na pandemia teve a influência da ômicron. Apenas em New York, os novos registros de infecções aumentaram em 80% nas duas últimas semanas. 

Assim, enormes filas se formaram na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Manhattan, por pessoas em busca de testes PCR para testar a presença ou não do vírus no organismo. Enquanto isso, em Washington, o número de contágios diários é três vezes superior do que os registros do início do mês.

A variante ômicron se tornou predominante no país, sendo responsável por 73,25% das infecções por Covid-19 contabilizadas na semana que se encerrou no dia 18 de dezembro. A cepa equivale a 96,3% dos casos positivos em três estados da região noroeste, Oregon, Washington e Idaho. Os dados foram divulgados por autoridades sanitárias credenciadas.

Na oportunidade, o infectologista Anthony Fauci, assessor do presidente norte-americano, Joe Biden, admitiu que as próximas semanas de pandemia da Covid-19 serão difíceis, “à medida que nos aproximamos do inverno no Hemisfério Norte”. 

Enquanto isso, do outro lado do oceano, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, disse que não descarta a possibilidade de implementar novas medidas restritivas em combate à pandemia da Covid-19 antes do Natal.

Na última segunda-feira, 20, 91.743 casos de Covid-19 foram registrados dentro de 24 horas, se consolidando como o segundo número mais alto desde o início da pandemia.

No Reino Unido, pelo menos, 12 mortes estão vinculadas à variante ômicron. Já em Portugal, o Conselho de Ministros deve decidir sobre o decreto de novas medidas de isolamento social. 

YouTube video player
Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
Sair da versão mobile