Fome, saúde e desemprego deverão ditar o ritmo das Eleições de 2022

Mandato de Bolsonaro deve chegar ao fim diante do retrocesso social e econômico de sua gestão. Nos últimos dias, a imprensa nacional vem acompanhando as possíveis chapas para as eleições presidenciais de 2022. Após encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Geraldo Alckmin, analistas políticos afirmam que fome, saúde e desemprego serão pauta central em seus discursos.

As eleições de 2022 estão cada vez mais próximas e com isso o presidente Jair Bolsonaro teme a perda de seu cargo. As últimas pesquisas revelam que o Brasil retrocedeu economicamente e socialmente durante sua gestão. O país voltou ao mapa da fome e está vivenciando uma das maiores inflações de sua história.

Brasil em retrocesso

Desde que assumiu a cadeira de presidente, Bolsonaro vem elaborando políticas voltadas para dois grandes grupos: empresários e banqueiros. Ao ser surpreendido com a pandemia do novo coronavírus, não focou na manutenção do sistema único de saúde e ignorou a campanha de vacinação.

O Brasil foi o país com um dos maiores indicativos de morte pela covid-19, registrando mais de 700 mil óbitos. A fome foi a aliada da pandemia, tendo em vista a concessão de um auxílio emergencial de R$ 250 totalmente insuficiente para a manutenção financeira dos desempregados.

O desemprego também esteve em alta. Seu governo aprovou uma série de medidas flexibilizando os direitos trabalhistas. De modo geral, cada vez menos o trabalhador e os mais vulneráveis foram segurados pelo poder público. Na contrapartida, os bancos dobraram seus lucros.

Eleições pautadas pelas políticas públicas sociais

O principal opositor de Bolsonaro em 2022 já foi anunciado. Há inúmeras especulações sobre a candidatura do ex-presidente Lula. O nordestino é conhecido mundialmente por tirar o Brasil do mapa da fome, atuar em prol dos mais pobres através de uma série de projetos com foco no desemprego e educação.

Lula foi o fundador de programas como Minha Casa Minha Vida, reformulou e consolidou o Bolsa Família, instaurou programas educacionais como o Fies, Prouni e sistema de cotas. Diante de tais posicionamentos espera-se que ele seja o novo chefe de estado sob a vice presidente de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.