Mercado europeu é afetado pela nova variante da covid-19. Nas últimas semanas, a Europa vem registrando uma alta nos índices de contaminação pela Ômicron. Trata-se de uma vertente do vírus que resultou no isolamento social e reforço das medidas de proteção. Com isso, a economia passou a ser afetada. Entenda.
A pandemia do novo coronavírus permanece circulando em todo o país. No entanto, uma nova variante, intitulada de Omicrôn, ameaça voltar as fortes medidas de isolamento social. Na Europa, os indicativos de contaminação estão em constante crescente, fazendo com que os negócios sejam afetados.
Mercado sente impactos da Ômicron
Em processo de recuperação econômica, a zona do euro desacelerou mais do que o esperado nos últimos dias. O principal motivo é a retomada das restrições para conter a contaminação da Ômicron.
Lojas e demais segmentos comerciais estão de portas fechadas em várias regiões, ou com o horário de funcionamento reduzido. O setor de serviço também vem sentindo o impacto do isolamento, registrando uma queda em seus livros.
De acordo com um levantamento realizado pelo índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), a saúde econômica da Europa caiu para 53,4 em dezembro, de 55,4 em novembro, nível mais baixo desde março deste ano, quando foi registrado 54,0 pela pesquisa da Reuters.
O número é reflexo do PMI de serviços que também registrou uma queda mínima nos últimos oito meses de 53,3, ante 55,9 em novembro.
“A economia da zona do euro está sofrendo mais um golpe da Covid-19, com o aumento dos níveis de infecção atrapalhando o crescimento no setor de serviços em particular, resultando em um decepcionante final de 2021”, afirmou Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.
Ômicron no Brasil
Em território nacional, já foi possível registrar os primeiros casos da nova variante. No entanto, as medidas de isolamento permanecem flexibilizadas. Os governos estaduais afirmam estar monitorando os casos e em nível federal há uma medida solicitando o comprovante de vacinação para estrangeiros.
A proposta foi inicialmente recusada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas voltou a ser analisada sob pressão de parlamentares e da sociedade civil. A primeira cidade a registrar a variante foi São Paulo.