O sistema do Ministério da Saúde foi alvo de ataques cibernéticos e, desde a última sexta-feira (10), diversos serviços de saúde pública estão fora do ar. Um dos mais afetados foi o Conecte SUS e, segundo a pasta, ela está trabalhando para restabelecer toda a rede.
Um dos sistemas do Ministério da Saúde mais afetados pelo ataque cibernético foi o aplicativo Conecte SUS. Essa ferramenta reúne dados de saúde dos brasileiros, inclusive sobre a vacinação contra a Covid-19.
O maior problema é que o Conecte SUS disponibiliza o Comprovante de Vacinação contra a Covid-19. Esse documento é usado para permitir viagens nacionais e internacionais. Porém, sem ele, os brasileiros ficam impossibilitados de sair de sua região.
Para piorar, com a chegada das festas de fim de ano, muitos cidadãos já estão com passagens compradas para passar o Natal e Réveillon fora do seu estado ou país. O Ministério da Sapude informou que está tentando normaliza os serviços.
Os hackers conseguiram apagar e alterar dados da plataforma do Conecte SUS e exigiram um pagamento para devolver o sistema. O primeiro ataque ocorreu no dia 10, porém, no dia 12 um segundo ataque foi feito, atrasando a normalização.
O Ministério da Saúde informou que possui uma cópia de segurança e que os arquivos não foram comprometidos. Como estratégia de segurança, o verno migrou dados do site Saúde Gov para a página Gov BR Saúde.
Além do Ministério da Saúde, os cibercriminosos conseguiram acesso a outros 20 órgãos do governo. O Conecte SUS pede que os usuários “aguardem até 10 dias úteis para que o registro de vacina apareça”.
A pasta informou que o app só deve voltar a funcionar na semana que vem. Sendo assim, em caso de necessidade do comprovante de vacinação é orientado que o cidadão busque o estabelecimento onde o imunizante foi tomado para obter o documento impresso.
Mesmo com falha no sistema, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está exigindo dos viajantes que cheguem de avião ao país o comprovante de vacinação. Para os não imunizados, está sendo exigido o cumprimento de quarentena de cinco dias para não imunizados e um teste RT-PCR negativo.